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AABem e PMA querem resolver questão fundiária
Reunião da AABem e Cohab com os moradores da Portelinha

Moradores da Portelinha terão que aguardar mais algum tempo para resolver o impasse sobre a questão fundiária envolvendo a área onde foram construídas suas casas. Há cerca de quatro anos, aproximadamente 270 famílias invadiram uma área particular e hoje enfrentam problemas, pois os proprietários já têm a reintegração de posse e querem negociar os terrenos.

Preocupadas com a questão social que envolve a retirada destas famílias do local, a Associação Anjos do Bem – AABem e a Companhia de Habitação de Araucária – Cohab têm realizado reuniões com os moradores da comunidade, para orientá-los e tentar resolver este impasse.

A última reunião aconteceu no sábado, dia 16, na Portelinha, e contou com a participação de representantes das duas entidades e da empresa Terra Nova, de Curitiba, especializada em soluções fundiárias sustentáveis, que está assessorando as discussões.

“Estamos preocupados com a questão social destas famílias, formadas por pessoas que vieram para cá em busca de emprego e construíram suas casas naquela área porque não tinham onde morar. A AABem não apoia a invasão, mas está preocupada em resolver a situação destas pessoas, e não simplesmente retirá-las de lá”, comenta o presidente da entidade João Vilmar Alves David.

O líder comunitário lembra ainda que as reuniões estão sendo realizadas para esclarecer sobre os direitos dos proprietários das áreas invadidas e também dos moradores, que não podem ser retirados de lá sem que uma proposta seja apresentada.

Negociação
O diretor presidente da Cohab, Luiz Henrique Ozório Vicente, explicou que a companhia também quer resolver a regularização da área na Portelinha. “Os dois proprietários dos terrenos querem fazer cumprir a reintegração de posse, mas nós temos que aguardar a decisão do Juiz e solucionar a questão da melhor forma possível. Existe a possibilidade de negociação dos terrenos, mas, enquanto as decisões não saem, estamos orientando os moradores a não deixarem mais ninguém entrar na área e, se isso ocorrer, que comuniquem a Cohab”, explicou.

Luiz Henrique disse ainda que nos próximos dias a Cohab e os proprietários da área vão se reunir com o Juiz para chegar a um acordo.

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