Aguardando manifestação da Justiça, greve continua
Desembargador Nilzon Mizuta é quem analisará processoAguardando manifestação da Justiça, greve continua
Confirmação da greve aconteceu em assembleia realizada no final da tarde de terça-feira (3)Aguardando manifestação da Justiça, greve continua

A greve deflagrada desde quarta-feira, 4 de setembro, pelos dois sindicatos que representam o funcionalismo público municipal, SIFAR e SISMMAR, segue sem data para terminar, sendo que os olhos dos grevistas e da Prefeitura se voltam agora para a 5ª Câmara do Tribunal de Justiça do Paraná, pois é lá que tramita a ação em que o Município questiona a legalidade da greve.

O processo está nas mãos do desembargador Nilzon Mizuta, relator do caso, desde o início da tarde de quarta-feira, 4 de setembro e a expectativa é que ele se manifeste sobre o caso ainda hoje. Na ação, a Prefeitura questiona vários aspectos do movimento grevista, pedindo para que ela seja declarada ilegal, que os funcionários retornem ao trabalho e que seja considerado como falta os dias não laborados.

Incompetência
Inicialmente, o Município tentou derrubar a greve junto à Vara Cível de Araucária, mas não obteve êxito porque o magistrado Carlos Alberto Costa Ritzmann se declarou incompetente para julgar a causa. No entendimento dele, analisar demandas que versem sobre dissídios coletivos de greve de cunho estadual e municipal é uma atribuição do Tribunal de Justiça do Paraná.

Mérito
Embora o desembargador Nilzon Mizuta ainda não tenha se manifestado sobre a suspensão da greve, a expectativa de quem já andou pelo Tribunal assuntando a contenda é de que ele não conceda a liminar pleiteada pelo Município monocraticamente, deixando para o colegiado da 5ª Câmara tal decisão. O que o magistrado deve fazer, porém, é estipular um percentual mínimo de funcionários que terão que permanecer em seus postos de trabalho até que a legalidade da greve seja analisada.

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Durante boa parte do dia de ontem, grevistas ficaram em frente à PMAAguardando manifestação da Justiça, greve continua