É hora da escolha

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É bastante provável que nenhum concorrente neste segundo turno da eleição presidencial atenda completamente as expectativas do eleitor. No entanto, há diferenças significativas nas propostas e na visão do papel do estado entre as duas candidaturas. Omitir-se do direito-dever de escolha é prejudicial ao futuro da nação. Avaliar as pessoas e apoiadores que cercam as candidaturas é fundamental, pois nos interesses encontrados veremos como será o governo. O discurso, as manifestações e as expressões faciais de um candidato são, boa parte das vezes, produto da orientação dos marqueteiros que coordenam a campanha. Não é ilegal nem ilegítima a escolha de uma candidatura porque ela atende melhor nossos interesses individuais. Abominável é usar a ideia de defesa do interesse da maioria da população para maquiar a busca do benefício próprio. A maioria irá às urnas sem esperar benefícios diretos da eleição, vez que poucos obterão um cargo no governo federal. Mas, a política econômica e o alvo das ações de governo serão substancialmente diferentes em cada uma das propostas e atenderão interesses e necessidades de grupos socialmente distintos. Decidi meu voto em função do que vejo como melhor para a inclusão social da massa de brasileiros que ainda estão à margem do desenvolvimento. Um país melhor para os marginalizados é a esperança de um ambiente adequado para todos os brasileiros e por isso defini minha escolha. Mas, respeito as opiniões diferentes da minha e estarei sempre torcendo para que continuemos a evoluir. E mais, passado o período eleitoral, teremos que esquecer as divergências que dividiram os brasileiros entre situação e oposição nessa acirrada disputa. O Brasil é nosso país e vivemos em um regime democrático que, inclusive, exige participação adequada na escolha de nossos governantes. A eleição do próximo domingo é praticamente um plebiscito e espero que o país saia mais forte das urnas. Sem qualquer sombra de dúvida, a democracia é o melhor caminho.

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