Sororidade

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A palavra acima se tornou uma das mais pesquisas no Google há algumas semanas. Isto desde que a atriz Manu Gavassi a proferiu num dos episódios do Big Brother Brasil ao justificar quem enviaria para o paredão da casa.

Buscando no próprio Google temos que sororidade é a união e aliança entre mulheres, baseado na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum.

Esta semana, mesmo sem saber, a declaração de um cidadão que acompanhava a sessão plenária da Câmara fez com que a sororidade fosse encampada por mulheres e homens araucarienses.

A pessoa em questão, num ato impossível de não se classificar como machista, questionou a vestimenta com a qual a vereadora Tatiana Nogueira foi à sessão plenária, considerando-as inapropriadas para o ato.

A vestimenta em questão era uma calça jeans, com rasgos propositadamente feitos pela marca da roupa, de modo a dar a peça certo estilo. Ou seja, trata-se de algo que qualquer mulher e/ou homem poderia estar vestindo. Não era uma peça inadequada e, por esta razão, o comentário do senhor, já idoso, não foi prudente. Ainda mais em tempos que precisamos reafirmar a importância da mulher em todos os espaços de nossa sociedade.

Casos como o que envolveu a vereadora Tatiana, embora para alguns possa parecer mimimi, precisam gerar nossa indignação sempre que acontecerem. Precisam ser condenados sempre, não importando quem o tenha dito. Isto porque a sociedade brasileira, e a mundial, têm uma dívida histórica com as mulheres. Dívida esta que é de todos nós, mesmo se você, homem, não compactue com falas como a do idoso que não gosta de roupas rasgadas. Pensemos nisso e boa leitura.

Publicado na edição 1200 – 20/02/2020

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