Final de Ano

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O período de encerramento do ano civil traz a sensação de estarmos envolvidos no encerramento de um ciclo e nos deixa ansiosos pelo ano que se iniciará em breve. De fato, as instituições escolares cumpriram o currículo previsto, os mandatos de alguns políticos terminarão, as empresas fazem seus balanços e quase tudo sugere a ideia de transição, gerando fortes expectativas. É bom lembrarmos que o calendário que usamos é observado em todos os países do mundo e que, no entanto, nem sempre foi assim. Na atualidade persistem apenas algumas formas de contar o tempo, mantidas mais por razões religiosas e culturais de alguns países, de forma isolada. O Calendário Gregoriano surgiu na Europa, no ano de 1582 D. C., cujo nome foi atribuído por ter sido promulgado pelo Papa Gregório em substituição ao Calendário Juliano, instituído pelo líder romano Júlio César no ano 46 A. C.. A aceitação do atual calendário levou mais de três séculos e deu-se, principalmente, para facilitar o relacionamento entre as nações. Assim, é importante que sigamos os rituais de passagem de um ano para outro, sem deixar de lembrar que este fato é mais uma formalidade do que uma efetiva transição em nossas vidas. Alguns estudiosos, inclusive, levantam falhas que soam consistentes na forma de contagem do tempo aceita na atualidade. Todavia, nenhuma outra forma mais convincente surgiu para o registro dos períodos de tempo, portanto mantém-se o Calendário Gregoriano. Maior destaque que a comemoração do final de um ano e o começo de outro, penso que deva ser dado ao advento do Natal. O Brasil é um dos países com maior número de pessoas que se declaram cristãs e o calendário que usamos foi organizado para marcar a denominada Era Cristã. Assim, mais do que festejos, penso que devam ser privilegiadas as reflexões sobre a vida e os ensinamentos do Cristo. Mesmo para os que não são cristãos, acredito que o período de final de ano deva servir como momento de reflexão quanto aos rumos da humanidade e do planeta. Afinal, independentemente das crenças que temos, somos todos participantes de uma mesma jornada.

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