Só em Araucária…

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Redução no número de cadeiras na Câmara e salários reduzidos. Isto tem acontecido em diversos municípios no Paraná, mas, em Araucária, mesmo indo contra a vontade do povo, os vereadores preferem ficar surdos e ir em frente aprovando projetos antagônicos ao que a população quer.

Depois da pressão popular, em Jacarezinho, por exemplo, os salários dos vereadores foram reduzidos para R$ 970. Além disso, também foi revogada uma medida que aumentava o número de cadeiras, de nove para 13, na próxima legislatura. E, ainda, a população conseguiu que o salário do Prefeito diminuísse para R$ 12 mil.

Em São Mateus do Sul, os salários dos vereadores também devem ser reduzidos para R$ 800, conforme projeto de lei que está tramitando na Câmara Municipal. Já na cidade de Terra Roxa, a pressão da comunidade conseguiu que o número de 11 vereadores caia para nove.

Outras cidades do Paraná e outros municípios em demais Estados também estão seguindo o exemplo do corte de cadeiras e de salários. Mas, aqui em Araucária, o negócio não é bem assim. Aqui, os parlamentares preferem menosprezar a vontade da comunidade.

Como se não bastasse isso, o número de cargos comissionados na Câmara Municipal de Araucária é, ironicamente, maior que o número dos próprios servidores concursados. Atualmente, existem 97 cargos em comissão na Câmara, sendo que nenhum é servidor efetivo, e apenas 66 concursados. Fica a questão: qual é a prioridade dos vereadores?

Ir contra a vontade do povo? Desmerecer e desvalorizar os servidores que trabalham lá há anos, após serem aprovados em concursos públicos? Fingir ensurdecimento perante a voz da comunidade, que, poucos anos atrás, acreditou nas palavras destes representantes e os elegeu? Por que só em Araucária o clamor do povo não é ouvido?

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