Força Verde atua em Araucária

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Força Verde atua em Araucária
Na Operação Caápua, foi recolhida produção ilegal de palmito
Policiais do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb), na Operação Caápua, recolheram 1.740 unidades de palmito jussara in natura e 520 vidros de palmito em conserva, sendo 290 dele inteiro e mais 230 dele picado. De acordo com o comandante, tenente-coronel João Alves da Rosa Neto, a produção clandestina seria vendida a pizzarias, lanchonetes e restaurantes.

 

“Esses produtos precisam de inspeção federal. O risco para a saúde de quem consome o produto ilegal é grande porque ele pode estar contaminado”, alerta Rosa Neto. A Operação abrange Araucária e Curitiba, Cerro Azul, Tunas do Paraná, Doutor Ulysses, Rio Branco do Sul, Tijucas do Sul, Piraquara, Pinhais, e Guaratuba, além da Serra do Mar.

Força Verde atua em Araucária

Caça

Em menos de dois meses de trabalho os policiais também já apreenderam 51 espingardas, revólveres e garruchas e prenderam seis pessoas por porte e posse ilegal de armas de fogo. “Pretendemos diminuir os crimes contra o meio ambiente, como a atuação de caçadores, pescadores e depredadores”, fala o comandante. Segundo ele, cada arma apreendida evitou a morte de quase 50 animais silvestres. Alguns bichos que já tinham sido capturados foram recuperados pelas equipes policiais, entre eles: 24 pássaros, quatro tatus, um veado e um quati vivos – que foram soltos no habitat natural pelos PMs – e um gambá abatido. Ainda, uma grande quantidade de munições, além de pólvora, chumbo e espoletas e diversas armadilhas para captura de animais silvestres foram apreendidos.

Pesca

A Operação também apreendeu materiais utilizados para pesca ilegal, entre eles: uma rede de 17 metros de comprimento por 1,5 metro de largura (malha de 9 cm), uma rede 15 metros de comprimento por 1,5 metro de largura (malha 3 cm), quatro linhas de mão e três varas de bambu. A diferença das malhas mostra que tamanho de peixes estavam sendo pegos: quanto mais fina, mais pequeno o animal pescado. “Assim, a geração futura de peixes pode ficar prejudicada ou até mesmo extinta”, diz o coronel. O uso de redes, na maioria das situações, é proibida pelos órgãos ambientais porque além de prejudicar a fauna, lesa a vegetação.

Denúncie

Rosa Neto enfatiza: “a população é peça fundamental na luta contra os crimes ambientais”. Denúncias sobre caça ilegal, corte irregular de árvores e outros crimes ambientais podem ser feitas diretamente através do telefone: 0800-6430304. Não é preciso se identificar.

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