Iluminação pública é mais cara aqui do que em Curitiba

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A polêmica sobre o mega-reajuste de 22,71% na taxa de iluminação pública, aplicado pelo prefeito Albanor José Ferreira Gomes (PT) em todos os consumidores de energia elétrica de Araucária, segue sendo o assunto do momento em nossa cidade.
Aprovado na semana passada na Câmara, com o apoio dos vereadores Alex Nogueira (PSDB), Adriana Cocci (PTN), Ismael Cantador (PTB), Pedrinho Nogueira (PTN) e Rui Sérgio Alves de Souza (PT), o aumento revoltou a comunidade e os empresários araucarienses, ainda mais porque o valor da Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública (COSIP) cobrado aqui é muito superior ao de outros municípios da Região Metropolitana de Curitiba.
Capital
Em Curitiba, por exemplo, a Prefeitura também adota a cobrança proporcional ao consumo de energia. A diferença é que existem 23 faixas de consumo para os consumidores residenciais e 20 para os comerciais e industriais, sendo que as residências que consomem até 100kwh por mês estão isentas da COSIP. Em Araucária, são 12 faixas para os três segmentos e também são isentas as casas que gastam até 100 kwh.
Já em Campo Largo, não existe faixa de isenção, pois a Prefeitura da Capital Nacional da Louça estabeleceu o valor fixo de R$ 0,03 por cada quilowatt de energia consumida. A quantia é a mesma tanto para residências, quanto para comércios e indústrias.
Comparação
O Popular fez uma comparação entre os valores pagos de iluminação pública em Araucária, Campo Largo e Curitiba, considerando a faixa de consumo que abrange a grande maioria dos consumidores residênciais. O resultado é um tapa na cara dos araucarienses, que residem numa das cidades mais ricas do Paraná e do Brasil. Para se ter uma ideia da discrepância de valores, um cidadão que consome 200 quilowatts de energia mensalmente, pagará em Araucária (já com o mega reajuste) R$ 7,98 de iluminação pública; se morasse em Curitiba, ele pagaria R$ 4,00. Ou seja, metade do valor. Se residisse em Campo Largo, a Prefeitura de lá cobraria dele três centavos por cada um dos 200 quilowatts consumidos. Ou seja, R$ 6,00. Vinte e cinco por cento menos do que o absurdo cobrado pela Prefeitura de Araucária.

 
 

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