SMOP e edis alertam para situação de colégio

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A Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP) realizou na semana passada uma vistoria nas dependências do Colégio Estadual Marilze da Luz Brand, que funciona num prédio locado localizado em cima do salão paroquial da Igreja da Matriz, no Centro da cidade.

De acordo com a Secretaria de Obras, a verificação no prédio foi feita a pedido de pais e alunos da instituição, e também após a manifestação sobre a situação do prédio feita pelos vereadores Paulo Horácio (PSDB) e Alexandre Gotfrid (PT). “Na medida do possível, procuramos auxiliar os colégios estaduais efetuando alguns reparos emergenciais que, por ventura, sejam necessários. No Colégio Marilze, no entanto, isso não foi possível, pois aquilo é uma bomba relógio prestes a explodir”, alarmou o secretário de Obras, Clodoaldo Pinto Junior (PT).

A vistoria feita pela SMOP constatou que as intervenções improvisadas no local para transformá-lo num colégio causaram diversos problemas. A rede elétrica, por exemplo, está sobrecarregada, podendo causar um incêndio a qualquer momento em virtude de um curto circuito. Outra constatação feita foi a de que o prédio possui apenas uma entrada, que serve também de saída para os alunos, sendo que esta porta permanece fechada durante o horário de aulas, o que dificultaria uma eventual evacuação do prédio. “O que temos ali é uma versão araucariense da Boate Kiss lá de Santa Maria”, completou Clodoaldo.

O relatório feito pela SMOP foi encaminhado ao Corpo de Bombeiros de Araucária e também à Secretaria Municipal de Urbanismo (SMUR) para que realizassem os procedimentos necessários. “Deixamos claro em nosso relatório que aquele prédio não tem condições de servir como escola”, finalizou o secretário.

Vistoria
Em contato com o comando do Corpo de Bombeiros de Araucária, este confirmou que recebeu o relatório da SMOP e que já havia tomado às providências para que uma vistoria do órgão fosse feita no local. Por sua vez, a Secretaria de Estado da Educação (SEED) informou que tem conhecimento do problema e que uma reunião estaria marcada para hoje (sexta-feira, 3 de maio) justamente para discutir uma saída emergencial para a situação. Ainda conforme a SEED, já há um projeto para construção de uma escola nova para abrigar a Marilze Brand. A edificação seria construída em parceria com o município, que doaria o terreno.

Por sua vez, o vereador Alexandre Gotfrid (PT), que, inclusive, lecionou naquela instituição no ano passado, enfatizou que o problema ali existe desde que a unidade foi instalada e que na próxima semana também participará de uma reunião com a SEED e com a participação da deputada federal Rosane Ferreira (PV) em busca de uma saída para o caso.
 

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