João se foca agora nos ensaios para voltar ainda melhor no ano que vem
Com mais experiência e preparação para encarar os altos e baixos na trilha por uma carreira de cantor no Brasil, João Antonio Daniel, 19 anos, voltou de Porto Alegre com novas perspectivas depois de participar da 1ª fase do Programa Ídolos. Após enviar um vídeo junto à inscrição, o garoto foi convocado para participar do concurso de novos talentos musicais. Sem medo, ele arrumou as malas e foi se aventurar na capital do Rio Grande do Sul e, apesar de não conseguir passar para a próxima etapa, ficou entre os 70 melhores candidatos do Sul do Brasil.
“Era tanta gente lá que eu pensava ‘Meu Deus!’”, conta aos risos. João explica que no primeiro dia da seleção, 07 julho, 11 mil candidatos passaram no Estádio Internacional. “Dessas 11 mil, ficaram apenas 500 que já foram pra próxima etapa no mesmo dia em um hotel. Cheguei pra seleção às 7h e saí só às 20h. Foram dias muito cansativos, não sabia que ia ser assim, acho que isso que pesou pra mim”, relembra. No terceiro dia, a competição já foi para o tapete dos Ídolos do Brasil, ali só passavam os 70 melhores e João conseguiu mais uma vez a vitória.
Foi na quarta fase, já com os jurados oficiais do programa que João deslizou: dos 70 selecionados, iam ficar apenas 15, mas dessa vez não deu para o garoto. “Na minha opinião eu cantei bem, mas ali também só tinha gente fera comigo. Achei justo, estava todo mundo lutando pelo mesmo sonho”, conta. Morador do Capela Velha, João aproveita a experiência para se inspirar, ensaiar mais e poder realizar seu sonho com a carreira e assim ajudar seus pais; ele já avisa. “Ano que vem eu volto bem mais preparado!”.
O estilo preferido de João é o sertanejo, com influência de João Paulo e Daniel, Edson e Hudson, Guilherme e Santiago, entre outras duplas. João já compôs 20 músicas. “Faz um ano que venho compondo. Escrevo sobre o amor, sobre o amor que não deu certo. Às vezes tô no ônibus e escuto alguma coisa, aquilo vai latejando na cabeça, vou pensando e vira música”, conta o garoto, que aprendeu a tocar violão sozinho.
Para ele, o melhor do concurso foi a troca de experiências. “Conheci muita gente, teve amigos que falaram que se vencerem vão me chamar pra cantar no show com eles”, conta. Além disso, ele comemorou o contato com o apresentador do programa, Marcos Mion, e com os jurados Fafá de Belém, Supla e Marco Camargo. “Valeu a pena, ano que vem volto de novo mais preparado, já sabendo como funciona, não sabia que era tantos os dias, valeu a pena, pelas pessoas que conheci”, finaliza.
