O vigilante Antônio Carlos Teixeira, 53 anos, levou três tiros a queima roupa no braço e mais um de raspão no tórax, quando voltava do serviço na manhã de sábado, dia 1º. O crime aconteceu na Rua Mato Grosso, no Jardim Fonte Nova, no Bairro Iguaçu, praticamente em frente ao portão da casa da vítima.
De acordo com apurado pela Delegacia de Polícia Civil, Teixeira é funcionário de uma empresa de segurança privada e trabalha no Terminal da Vila Angélica. Quando o expediente acabou, o vigilante embarcou em um ônibus e desceu no ponto mais perto da casa dele. Dali, seguiu caminhando e um homem encapuzado o abordou e fez os disparos.
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“O vigilante perguntou ao bandido: ‘Por que está fazendo isso?’, mas não recebeu nenhuma resposta”, conta o delegado titular, Rubens Recalcatti. O autor estaria vestido com uniforme de uma empresa que presta serviço terceirizado à Refinaria Getúlio Vargas (Repar/Petrobras) e teria fugido a pé.
Teixeira recebeu socorro da esposa, que acionou o Siate. Os atendentes o transportaram para o Hospital Municipal de Araucária (HMA), de onde ele foi transferido para o Hospital Evangélico, em Curitiba. Policiais militares da 2ª Companhia do 17º Batalhão atenderam a ocorrência e fizeram patrulhamento na região, mas não localizaram suspeitos.
“Ouvimos muitas pessoas e todas nos dizem que Teixeira é pacato e sossegado. Estamos investigando quem teria interesse contra ele e já temos uma suspeita muito forte contra uma pessoa. Não vamos dizer o nome ainda para não prejudicar o nosso trabalho”, fala o delegado.