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A combinação de viciar muito rápido e de ser uma das drogas mais baratas e abundantes disponíveis tornou o crack uma das maiores pragas de nossa época. Quando apareceu era tido como fulminante, e que levaria os usuários à morte muito rapidamente. Junto com outras drogas, a dependência química se tornou um problema social imenso. E difícil de ser enfrentado. Especialistas indicam que as ações devem ser direcionadas para duas frentes. A repressão e combate, feito pela polícia, dificultando a produção, o comércio e a distribuição e, na outra ponta, o tratamento aos dependentes.

A quantidade de usuários, principalmente da pedra da morte, cresce de maneira alarmante e políticas públicas precisam ser levadas a cabo de maneira coordenada em todas as instâncias. O combate é trabalho das polícias. A Polícia Federal parece mais focada no combate a produção e comércio em grandes quantidades e as polícias estaduais acabam ficando com o combate ao varejo, a distribuição miúda. Enquanto aos municípios resta o atendimento aos usuários. Alguns de maneira mais estruturada, outros usando a rede municipal, os postos de saúde e afins.

Como forma efetiva de apoio neste ponto, convênios como o firmado entre a Prefeitura de Araucária e a Comunidade Fonte Água da Vida (FAVI) são fundamentais. De um modo geral a comunidade ainda tem muita dificuldade, desconhecimento ou mesmo preconceito sobre a maneira adequada de lidar com uma pessoa dependente química. E, por conta disso, acaba ficando exposta e todos correm riscos, como a situação do incêndio a uma creche que, até onde se sabe, foi provocado intencionalmente por um usuário de drogas. Talvez esse trabalho feito por essas instituições possa ajudar a preparar tanto as famílias, quanto tratar os usuários antes mesmo que a situação chegue a este extremo. Pense nisso e boa leitura.
 

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