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Embora não tenha sido eu quem entrevistou o prefeito Albanor José Ferreira Gomes (PSDB) para este periódico na semana que se passou, coube-me a missão de transcrever as declarações do prefeito para o papel. Tal tarefa obrigou-me a ouvir o áudio do bate-papo que Zezé teve com o chefe algumas vezes. Até para que as declarações dadas pelo prefeito ganhassem as páginas d’O Popular com a maior fidedignidade possível. E, penso eu, cumpri bem o meu papel de jornalista: o que está no papel é exatamente o que Albanor disse.

Confesso que a cada vez que ouvia as declarações do chefe maior de nosso município sentia náuseas… muitas náuseas. Sim, porque a Araucária de que o prefeito falou na entrevista que concedeu ao O Popular não é a mesma que eu vivo. E olha que eu sou um otimista por natureza e sempre procuro tirar o melhor do que eu ouço. Mas, no caso de Zezé, o melhor é ruim! Muito ruim, pelo menos no que diz respeito à forma como ele vem administrando a cidade de Araucária.

Amigos leitores, temos um prefeito que com dois anos e pouco de mandato, insiste em insinuar que seus maiores problemas são herança da administração que o antecedeu. Ou que ainda fica a reclamar da falta de apoio do Governo do Estado, mesmo gestando um dos maiores orçamentos do Paraná, com arrecadação superior a quinhentos milhões de reais anualmente. A situação é tão absurda que o mito se orgulha em dizer que o maior presente que a atual gestão está dando ao município nos seus 121 anos é um sistema de monitoramento pago com recursos do Governo Federal. Ou seja, Zezé está entregando a “lembrancinha”, mas quem pagou foi outro.

Causa estranheza ainda que ele pareça não ver os problemas pelo qual passa a Educação e a Saúde de Araucária. Zezé parece estar satisfeito em entregar mini-notebooks sem utilidade comprovada para alguns alunos e jogar uma mão de tinta em algumas escolas. E o homem considera isso investimento na qualidade da Educação. Não é! Tanto que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da cidade é medíocre. Isto para não falarmos da falta de vagas nas creches, problema que mesmo com a ampliação de cinco centros municipais de educação infantil não será totalmente resolvido.

Do mesmo modo, o sujeito tem a pachorra de dizer que a informatização do NIS e dos postos vão melhorar a qualidade da saúde de Araucária. Não vão! Não, enquanto o gestor não for competente e/ou realmente se interessar pela resolução dos problemas da comunidade araucariense.

Enfim, de todas as respostas dadas por Zezé, só concordei plenamente com uma delas: a que ele disse que não mudou, que continua o mesmo das outras gestões. Concordo! Zezé é o mesmo. A população que mudou… e para melhor! Por isso, estamos tão insatisfeitos com tanta incompetência.

E você, amigo leitor? O que pensa sobre o assunto. Dê sua opinião e até semana que vem!

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