Dando nome errado, rapaz é preso por estupro

Gleberson Unrein, 36 anos, foragido desde 2004 e com mandado aberto por estupro, foi preso na segunda-feira, 16 de setembro, pela Polícia Civil de Araucária. O rapaz foi detido após uma abordagem de rotina a um veículo em que os policias desconfiaram da atitude do condutor. Conforme informou o Delegado Amadeu Trevisan, ao ser perguntado o nome do rapaz, ele respondeu que se chamava Eder Cristiano Mül, porém, solicitada sua carteira de habilitação, ele apresentou um documento com a foto dele, mas com o nome de Gilson Surek. Em seguida, tentando consertar a besteira, o rapaz disse que se chamava igual estava na CNH, ou seja, Gilson Surek.

Achando a situação muito estranha, já que não é qualquer um que erra o próprio nome, o suspeito foi levado para a Delegacia e, ainda no caminho, confessou para os policiais que a CNH era falsa e que seu nome era mesmo Eder Cristiano Mülh, natural do Rio Grande do Sul. Já na delegacia, levantando informações sobre o sujeito, a equipe descobriu que o tal do Eder Cristiano, encontrava-se preso no presídio de Carazinho, RS. Pressionado mais uma vez para falar a verdade, o sujeito não teve alternativa e informou que seu nome verdadeiro era Gleberson Unrein.

A Polícia Civil logo descobriu o motivo de tanta mentira: Gleberson possui contra si um Mandado de Prisão, expedido pela Justiça de Carazinho, por estar foragido do presídio daquela cidade desde 2004 por conta do crime de estupro. Sendo assim, o delegado Amadeu Trevisan está em contato com a secretaria de justiça do Rio Grande do Sul para que o rapaz possa ser apresentado a autoridade judiciária da comarca onde se expediu o mandado para que Gleberson pague sua pena restritiva de liberdade.

Aqui na Delegacia de Araucária, o preso está em uma cela separada dos demais, já que os presos costumam ser cruéis com os acusados de estupro. A delegacia de nossa cidade ainda oficiará a Delegacia de Homicídios de Curitiba, a fim de providenciar a coleta de material genético para confrontação de DNA coletado no corpo da menina Rachel Genofre, morta em 2009.

Dando nome errado, rapaz é preso por estupro