Diretores do Szymanski afastados por 3 anos

 
Jurandir e Álvaro chegaram a ser absolvidos por Conselho do Magistério, mas SEED os puniu mesmo assim

A Secretaria de Estado da Educação (SEED) definiu nos últimos dias a punição para os diretores do Colégio Estadual Professor Júlio Szymanski, Jurandir Salustiano Pinto e Álvaro José de Freitas. Ambos estavam afastados do comando da entidade desde o ano passado acusados de, entre outras coisas, não aplicarem verbas devidamente, de não serem assíduos à escola, de não cuidarem do patrimônio escolar e de agredirem professores e funcionários verbalmente.

A punição foi sacramentada pelo secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, nas últimas semanas. No despacho, ele decidiu aplicar a Jurandir uma suspensão de vinte dias, além transferi-lo do Szymanski por um período de três anos. Álvaro, por sua vez, pegou um gancho de dez dias e também foi transferido por três anos.

Segundo o chefe do Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Sul, embora tenham sido afastados por três anos, Jurandir e Álvaro não perderam a lotação no Szymanski e poderão voltar à instituição, depois de cumprida a sanção administrativa. Ainda segundo ele, não há mais possibilidade de recurso na esfera administrativa.

Contrariedade
Sobre o assunto, o dirigente da APP Sindicato, Alexandre Cordeiro Leal, que acompanha o processo desde o início, afirmou que a punição causou surpresa, pois havia uma deliberação do Conselho do Magistério absolvendo os diretores do Szymanski. “O Conselho, em 27 de junho passado, absolveu os professores Jurandir e Álvaro por considerar que eles não cometeram as irregularidades que lhes eram imputadas. Então, ao que parece, a decisão do secretário teve caráter político, pois desconsiderou a decisão do Conselho”, ponderou.