Mais uma etapa do processo para escolha dos novos conselheiros tutelares de Araucária foi vencida no domingo, 13 de agosto, com a realização das provas de conhecimentos gerais e específicos, sendo que apenas cinco passaram: Vanderlei do Carmo Chefer, Franciele de Fátima Menegatti, Margareth de Fátima Carlos, Michele Neri Peplinski e Odair Ramos Nunes.
De acordo com a presidente da comissão organizadora do pleito, Beatriz Cristina Skraba, dos onze aptos a realizar as provas, dois chegaram atrasados e foram eliminados. Outros quatro até fizeram os testes, mas não alcançaram a nota mínima exigida.
Os quatro candidatos eliminados tinham até ontem para recorrer do resultado das provas e, até onde se sabe, todos o fizeram. Entre os questionamentos dos que não alcançaram a nota mínima estão alguns conteúdos de informática cobrados na prova sem que estivessem previstos no edital.
Até semana que vem, a comissão organizadora deve se manifestar com relação aos recursos interpostos. O problema é que, se pelo menos três deles não forem aceitos, a disputa não alcançará o número mínimo previsto em edital de oito candidatos aptos à disputa do voto popular em 29 de setembro. Caso seja esse o cenário, os integrantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) terão que se reunir para discutir que providências tomar.
A situação é delicada, já que são cinco as vagas de conselheiros em disputa. Ou seja, hoje, o número de candidatos aptos a disputar o voto popular é o mesmo de vagas existentes. Em tese, então, bastaria que eles obtivessem apenas um voto para serem eleitos. Para piorar um pouco a situação, não haveria nenhum suplente para substituir um conselheiro que eventualmente deixasse o cargo.