O Projeto De Olho no Futuro surgiu no início da década de 90 e atende muitas crianças e adolescentes de famílias carentes do bairro
As equipes contam com o apoio de voluntários, empresários e da Prefeitura Municipal de Araucária para que seus projetos continuem
Mesmo sem apoio, as equipes do projeto de Olho no Futuro e o time Veteranos do Jatobá animaram a torcida do bairro em 2012, e prometem que as alegrias vão continuar. “Nós encerramos nossas atividades do ano passado com muitos jogos e uma costela fogo de chão que foi um sucesso!”, conta Luiz Tavares, coordenador das atividades.
Segundo ele, uma das partidas que marcou o pessoal aconteceu entre Veteranos e o time Ressacão, de Curitiba. “Um ex-jogador do Cruzeiro estava assistindo o nosso e jogo e não podia entrar em campo com a gente porque estava contundido. Só que ele não aguentou ficar de fora e acabou jogando. Foi muito bom!”, recorda Luiz.
Para ele e os demais voluntários que auxiliam no Projeto, momentos como esse e tantos outros são gratificantes e valem o esforço empreendido para que as atividades continuem. No entanto, eles afirmam que trabalhar sem apoio é muito difícil e, por isso, pedem mais auxílio em 2013. “Até agora, a gente fez tudo na raça, mas esperamos contar com o apoio da Prefeitura, das empresas e de outros voluntários para que o Projeto “De Olho no Futuro” cresça ainda mais e o time do Veteranos do Jatobá continue sempre forte”, almeja.
O Projeto
A proposta de montar times para a garotada do bairro surgiu no início da década de 90 e, desde então, as equipes sub 9, sub 11, sub 13, sub 15 e sub 17 se reúnem no campo do Jatobá para jogar um bom futebol, realizar amistosos e aprender um pouco mais a respeito do esporte mais amado do Brasil.
Segundo Luiz Tavares, coordenador da iniciativa, a maioria dos atletas das cinco equipes do projeto são de famílias carentes da região que dependem desses eventos para ter momentos de lazer saudável entre amigos e parentes. “Todo fim de semana, aquele lugar está lotado!”, afirma. Além disso, os organizadores fazem o possível para colocar os atletas em competições. “Mesmo sem patrocínio, a gente dá um jeito e vai. Já ganhamos vários troféus nesses torneios”, recorda Luiz, que fica imaginando o que poderia ser feito se houvesse mais apoio.