Excesso de velocidade preocupa os moradores

Carros embalam na descida e passam em alta velocidade pela Rua Fernando Suckow

Moradores do Centro reclamam que motoristas têm abusado da velocidade na Rua Fernando Suckow, próximo a ponte que faz divisa com o Jardim Iguaçu, onde a via também muda de nome e passa a se chamar Nahum Pedro Saliba. 

Um morador do bairro relata que apesar das placas de sinalização, os condutores descem a rua em velocidade bem acima da permitida. “Os carros passam por aqui voando, falta respeito com os outros motoristas, com os pedestres e com os moradores”, reclama.

Naquele trecho da rua existe uma empresa, uma escola especial e uma pousada de trabalhadores, o que intensifica o trânsito. “Os motoristas vêm em uma velocidade que dá medo. Quando você vai tirar o carro da garagem tem que prestar muita atenção, senão alguém passa correndo e te carrega junto”, ironizou um morador.

Outro problema relatado pelos moradores é com relação à lombada que foi colocada em um dos lados da ponte, na descida da rua. “A lombada não está no lugar correto, pois quando os ônibus passam e precisam frear para passar nela, o chão trepida e a casa treme. Se continuar assim as paredes vão acabar rachando”, diz. 

Eles disseram ainda que já comunicaram o problema para a Prefeitura e que também pediram auxílio de dois vereadores para que fosse instalado um redutor de velocidade (lombada) naquela área, mas nada foi feito.

A caminho

O departamento de trânsito da Secretaria Municipal de Urbanismo disse que já tem conhecimento do problema e que a solução virá nos próximos meses. O departamento informou que a lombada que foi colocada em local inadequado será removida e outra será construída mais próxima à ponte. 

Justificou também que o ofício solicitando a obra foi encaminhado à Secretaria Municipal de Obras Públicas e Transportes no segundo semestre de 2009, mas a execução atrasou devido às chuvas, que abriram buracos em diversas ruas da cidade, obrigando a SMOP a intensificar a operação tapa buraco, que no momento é emergencial, e deixar a colocação de lombadas em segundo plano. 

Foto: Welington de Oliveira