Tamiflu está em falta nas farmácias particulares, mas nos postinhos tem
Apesar de manter apenas os três casos confirmados da gripe A no período de abril até a presente data, dados já divulgados no início da semana, Araucária tem problemas com relação à disponibilidade de vacinas e com a venda do medicamento para tratar a doença na rede privada de saúde.
O antiviral Tamiflu, específico para combater o vírus da Gripe A, que até dias atrás vinha sendo comercializado mediante apresentação da receita em algumas farmácias da rede particular, está em falta.
A reportagem do Jornal O Popular entrou em contato com algumas das principais farmácias da cidade e constatou o fato. Segundo elas, o medicamento está em falta na distribuidora e não há previsão para o reabastecimento. No entanto, segundo informou o setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, na rede pública a distribuição do medicamento continua normal. “Temos receitado o Tamiflu nos casos suspeitos da gripe A, que hoje somam cerca de 300, e os pacientes atendidos têm recebido o medicamento normalmente, pelo menos até agora”, comentou o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Carlos Alberto Guimarães.
Vacinas
Araucária também está com problemas na questão das vacinas fornecidas pela rede privada de saúde. A reportagem do Jornal O Popular entrou em contato com os três maiores laboratórios da cidade e verificou que nenhum deles tem a vacina, que também está em falta e sem previsão de reabastecimento. Um deles, inclusive, nem chegou a comercializar a vacina da gripe.
Para alívio da população, na rede pública a situação é diferente e esta semana chegou um novo lote de vacinas para atender as pessoas que estão nas faixas de risco: crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, idosos acima de 60 anos e trabalhadores da área da saúde.
A Vigilância Epidemiológica informou ainda que um novo lote de vacinas deverá chegar em breve, para imunizar as crianças de 3 anos que frequentam as creches da cidade. “Vale relembrar que mesmo com receita médica, a prioridade é para as pessoas que fazem parte das faixas de risco, as demais deverão se dirigir até a Regional da Saúde, em Curitiba, para receber a vacina”, esclareceu Carlos.