Família afirmou que o pintor Wilson não possuía antecedentes e não era usuário de drogas
Por volta das 6h de sábado, 22, enquanto preparava o café da manhã em sua residência na Rua João Túlio, no bairro Iguatemi, a mulher de Wilson Wosne, 42 anos, ouviu baterem à porta. Ao abrir, três homens invadiram a residência e foram até o quarto onde seu marido estava e o assassinaram com quatro facadas no peito e um corte na garganta.
Wilson Wosne, que era pintor, se recuperava dos tiros que levou no dia 29 de dezembro em uma tentativa de homicídio por motivos, até então, desconhecidos. A família não soube informar se ele tinha desavenças com alguém, mas informou que o pintor não possuía antecedentes e não era usuário de drogas. Os socorristas do Siate foram chamados, mas quando chegaram já encontraram Wilson sem vida. Segundo familiares, o IML só compareceu no local por volta das 13h30, sete horas depois do crime.
Os três sujeitos usavam roupas pretas e máscaras para impossibilitar a identificação. Segundo informações da mulher, os assassinos, armados com revólveres, invadiram a residência e renderam a família. Em seguida, foram até o quarto onde estava Wilson e, com uma faca achada em uma mesa da casa, o executaram.
De acordo com o superintendente, Luiz Pereira, os assassinos levaram da casa uma espingarda e o celular da vítima. “Provavelmente, as pessoas que cometeram o crime estavam à procura de algo. Vamos investigar os possíveis motivos e também o porquê do primeiro atentado, que pode responder muito sobre o crime”, afirma.
Conforme a mulher do pintor, os marginais jogaram a vítima no chão e teriam dito que o golpe era para Wilson “não falar demais”. O superintendente Luiz afirma que a afirmação vai ser investigada. Ainda não há suspeitos para o crime e as possíveis causas ainda não foram descobertas.
Laís Dlugosz (L.D.)