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Júri Popular condena homicida
Rosa foi condenado a 13 anos, mas recorre da sentença em liberdade

O Tribunal do Júri condenou Maurício Martins da Rosa, 49 anos, pelo assassinato de Alcione Andreoli Freitas, o Bin Laden, ocorrido em 15 de agosto de 2005. O julgamento aconteceu na quinta-feira passada, dia 23, no Fórum de Araucária, e foi presidido pela juíza da Vara Criminal, Maria Cristina Franco Chaves.
Conforme a sentença, Rosa foi condenado a 12 anos de reclusão pelo homicídio e a mais um ano pela qualificação por motivo fútil e por impossibilidade de defesa da vítima – totalizando 13 anos em regime fechado. Contudo, Rosa não foi preso porque, pela defesa apresentada pelo advogado Ricardo Alberto Escher, a juíza garantiu a ele o direito de recorrer da sentença em liberdade.
O crime
Era manhã do domingo de Dia dos Pais, por volta de 10h, quando Bin Laden foi morto dentro de casa e na frente dos filhos, por se negar a pagar uma dívida ínfima de R$ 30. O crime aconteceu na Rua das Amapolas, na Vila São Francisco, no Bairro Campina da Barra. A vítima tinha 45 anos, sobrevivia como catador de papel e, naquele momento, estava vendendo sucata para o irmão de Rosa.
Conforme divulgado pela imprensa na época, depois de pesar o material e fechar o negócio, Bin Laden foi lavar as mãos para receber o pagamento. Quando ele estava abaixado junto à torneira, Rosa lhe cobrou a dívida e o catador de papel respondeu que pagaria na semana seguinte. O credor retrucou: “Agora não vai dar mais” e atirou contra ele, que, pela posição em que estava, não teve chance de se defender.
 

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