Legislação confunde motoristas sobre os engates nos veículos

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Eles criticam a falta de informações sobre a fiscalização no uso de engates nos veículos

A fiscalização sobre carros de passeio e caminhonetes que possuem engate traseiro que começou no sábado, dia 27, está causando polêmica entre os motoristas. Eles afirmam que existem muitas dúvidas com relação à legislação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O motorista Alexandre Julio Rosset disse que já comprou o carro com o engate e que nunca se preocupou em tirá-lo porque achava ser um acessório bonito. “Agora terei que fazer algumas adaptações se não quiser pagar multa. Acho que o governo deveria se preocupar mais em arrumar as estradas e melhorar as condições de tráfego ao invés de ficar criando maneiras de mexer no bolso dos motoristas”, disse indignado.

O feirante Levi José da Silva, que também possui carro com engate, comentou que precisa do equipamento para transportar a carretinha que leva toda semana para a feira. “A legislação está meio confusa, não sei exatamente o que terei que fazer para regularizar a situação”, disse.

O que muda
O proprietário do automóvel com engate que descumprir as novas normas pode ser multado em R$ 127,69 e ainda perder cinco pontos na CNH. Ainda por cima, o veículo poderá ficar retido para a regularização.

Pelas regras do Conselho Nacional de Trânsito, o engate deverá ter esfera maciça, tomada e instalação elétrica apropriada para conexão ao veículo rebocado e dispositivo para fixação de uma corrente de segurança. Além disso, a empresa responsável pelo acessório deve ter certificado do Inmetro.

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a preocupação da fiscalização não inclui o registro do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). O instituto prorrogou para 30 de março o prazo da publicação do regulamento sobre engates para fabricantes.

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