Uma reivindicação antiga dos moradores da área rural do município foi atendida pela Prefeitura de Araucária, por intermédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA): a implantação de lixeiras. No ano de 2009 a SMMA já havia realizado um estudo com o objetivo de disponibilizar a essa população o acesso a lixeiras elevadas.
Segundo o diretor do Departamento de Limpeza Pública da SMMA, Helio Luís Bzuneck, no primeiro semestre de 2010 foram instalados 20 protótipos em alguns pontos, para testar a aceitação das comunidades. Em seguida, com a aprovação da população, foram instaladas mais 160 lixeiras em toda a região rural norte do município.
“As novas lixeiras comportam resíduos orgânicos e recicláveis, o que está devidamente identificado por adesivos. Araucária é uma das poucas cidades brasileiras que realiza a coleta seletiva regularmente na zona rural”, destaca Bzuneck.
Com o sucesso da iniciativa na região norte, a SMMA decidiu expandir o benefício para toda a área rural do município. Hoje são cerca de 400 suportes para lixo em todas as localidades rurais de Araucária, que também fazem parte da programação municipal de coleta de lixo domiciliar (orgânico) e de materiais recicláveis (coleta seletiva).
“Investimos mais de R$ 300 mil, porque queremos melhorar as condições sanitárias das pessoas que vivem nas diversas localidades da zona rural de Araucária. As novas lixeiras elevadas facilitam o trabalho da equipe que faz a coleta do lixo, e da mesma forma dificulta o acesso de cães, ratos, serpentes e outros animais, o que evita a disseminação de doenças na população”, explicou o secretário do Meio Ambiente, Eduardo Kuduavski.
Entretanto, cabe ressaltar que cerca de R$ 20 mil são gastos por ano pela Prefeitura, apenas para reposição de equipamentos urbanos depredados por vândalos no município. “A SMMA realiza um referenciamento permanente das lixeiras instaladas no perímetro urbano e rural. Nos locais onde há menor trânsito de pessoas são comuns casos de depredação e vandalismo. Gastamos mais de R$ 20 mil por ano apenas na reposição desses equipamentos públicos”, alerta o diretor Hélio.