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Mata a mulher e tira a própria vida

Muito sangue marcou a madrugada dessa quarta-feira, 19, no bairro do Sabiá. Por volta das 0h, vizinhos do apartamento 201, bloco 13, no Conjunto Nova Europa, escutaram muitos latidos de um cachorro e gritos da briga de um casal, identificados como Gleberson Campanha Fortuna, 26 anos, e Patrícia Kellin Fedrigo, 24 anos. Não demorou muito, tudo ficou em silêncio. O porteiro foi até o apartamento e Gleberson teria atendido e dito que estava tudo bem.
Algumas horas mais tarde, perto das 5h, novamente o cachorro voltou a latir. Além dos latidos, os vizinhos passaram a ouvir gritos de socorro. Logo, os moradores do condomínio correram até o apartamento e arrombaram a porta. Ao adentrar, depararam com uma cena chocante: muito sangue por todo o chão do apartamento, Patrícia caída em um dos cômodos com seu cachorro de estimação ao lado e, no outro cômodo, Gleberson em seus últimos suspiros. Chocados com a cena, os vizinhos chamaram o Siate, que chegou ao local e encontrou o casal já sem vida. Segundo o investigador da Polícia Civil, Damaceno, eles estavam juntos há mais ou menos cinco anos e moravam no condomínio há apenas três meses.
O crime
O amor do casal terminou em facadas. Gleberson matou sua mulher Patrícia na cama, com aproximadamente 15 perfurações. “Só vamos saber o número certo depois da necropsia, mas foram muitas”, afirma o investigador. Após o assassinato, o homem se suicidou cortando seus pulsos e caindo na cozinha.
De acordo com Damaceno, o crime passional pode ter ocorrido por conta de desentendimento entre os dois e ciúmes. Conforme pessoas próximas ao casal, Patrícia estaria querendo se separar. Ela, inclusive, teria saído de casa por alguns dias e reatado com Gleberson na terça, quando voltou para o apartamento, onde mais tarde seria assassinada pelo esposo.
No local compareceram a Polícia Civil e a Criminalística. Os corpos foram encaminhados para o IML e liberados mais tarde. Patrícia foi velada no Jardim Tupy, onde mora a família, e o corpo de Gleberson encaminhado para Pato Branco.
Lais Dlugosz 

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