Motoristas devem respeitar as normas de trânsito

Nos cruzamentos sem sinalização motoristas devem redobrar cuidados para evitar acidentes

Na semana que passou, dois motoristas de Araucária procuraram o Jornal O Popular para fazer reclamações com relação ao trânsito de Araucária. Os dois reclamantes alegam que se envolveram em acidentes em vias que, segundo eles, não possuem placas ou pinturas de sinalização, e que agora vão procurar seus direitos junto aos órgãos competentes.
O problema é que os dois motoristas cometeram a mesma infração: invadiram uma via preferencial. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, Artigo 215, no caso de não haver sinalização, sempre quem vem na via à direita do condutor é que tem preferência em um cruzamento.
A diretora de ensino e proprietária do Centro de Formação de Condutores – CFC Araucária, Nelci Fernandes, concorda que as pessoas devam reclamar seus direitos, mas antes devem saber exatamente quais são eles.
“Todas as pessoas habilitadas, que passaram por uma autoescola, aprenderam sobre vias preferenciais nas aulas de direção defensiva, sinalização de trânsito e nas próprias regras de circulação. Apesar de ser obrigação dos órgãos competentes a sinalização das vias, os motoristas devem redobrar a atenção nos locais onde não existem placas ou pinturas de faixas”, explica.

Onde reclamar
O secretário municipal de Urbanismo, Mário Celso Rigolino Torres, explicou que a Prefeitura tem realizado serviços constantes de manutenção, no entanto, para as vias que ainda não foram sinalizadas, existem regras determinadas pelo Contran e outros órgãos de trânsito, que devem ser respeitadas pelos motoristas.
“Temos feito muita sinalização vertical e horizontal e também trocas de lâmpadas em semáforos. É lógico que nem sempre conseguimos atender toda a demanda, por isso, as pessoas que tiverem problemas devido à falta de sinalização em alguma via, podem entrar em contato conosco pelos telefones 3614-1740 ou 3614-1453. Desta forma a população vai nos ajudar a melhorar a sinalização da cidade”, disse o secretário.