A Secretaria Municipal de Obras e Desenvolvimento Urbano (SMOP), responsável pelo tráfego urbano de Araucária, alterou a sinalização do cruzamento entre a Avenida Manoel Ribas e a Rua São Vicente de Paulo, na região central da cidade.

Desde a semana passada, um novo semáforo funciona no local. Ao contrário do anterior que era de quatro tempos, este é de apenas dois tempos. A mudança não altera a forma de circular para quem segue reto pela Avenida. Contudo, para virar à esquerda é necessária mais atenção: o sinal fica aberto para trânsito em dois sentidos.

Atenção!
O semáforo funcionando com apenas dois tempos não é novidade na cidade. Na verdade, é o mesmo sistema que funciona no encontro da Avenida Archelau de Almeida Torres com a Rua Pedro Druszcz. Mesmo assim, desde a alteração, acidentes têm acontecido com freqüência no local. Somente na manhã de terça-feira, dia 11, foram registrados dois: um auto X moto, por volta de 7h30; e um auto X caminhão, perto do horário do almoço.

Pessoas envolvidas nas colisões, outros motoristas e comerciantes da região reclamam que a SMOP não orientou sobre a mudança. “Pode até ser uma idéia boa, mas ninguém foi avisado, não foram colocadas placas e nem agentes de trânsito”, diz um araucariense.

Mudança
O secretário, Conrado Faria de Albuquerque, rebate que há 12 placas no local alertando sobre o trânsito em dois sentidos e pedindo atenção para a conversão perigosa. “Além disso, colocamos mais quatro faixas para indicar a mudança. Os motoristas é que estão desatentos ou deseducados e não têm prestado atenção na sinalização”, fala. O responsável pelo setor de trânsito da Polícia Militar, sargento Nemer, acredita que a modificação é boa. “Falta apenas os motoristas se acostumarem”, considera.

Conrado acrescenta ainda que a mudança foi feita para atender reivindicações da comunidade. “Estávamos recebendo várias queixas de congestionamentos na região nos horários de pico. Há quatro meses instalamos o primeiro semáforo, demos o tempo máximo para quem seguia em sentido ao Seminário e mesmo assim as filas continuaram. Fomos forçados a tomar outra medida para contornar esse problema”, explica.