Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade

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Assim inicia-se a música “Prelúdio” do nosso saudoso maluco beleza Raul Seixas.

O que ontem foi um sonho está se tornando realidade nesta nova forma de enxergar a administração pública da cidade símbolo do Paraná e isto não aconteceu por acaso, quiçá fruto do ocaso. Sem ufanismo, mas Araucária, a cidade iluminada de hoje em dia, do presente, não foi fruto de um presente vindo do além. Devemos relembrar que Araucária já foi um pesadelo para seu morador mais anônimo num passado não muito distante, quando a Indústria que mais florescia aqui nem era a do Refino de Petróleo e sim a politica, e sua efervescência era mais notada nas quantidades de conchavos políticos dos membros de grande parcela da sua população, independente do lado ou cor partidária. O que alimentava o dia a dia da sociedade eram os famosos favorzinhos daquelas lideranças. Os atores que mandavam nestas Plagas, e que fizeram da sua fama política uma praga a consumir os recursos do nosso gordo orçamento municipal que acabaram perdendo o foco, e optaram pelo fim político em si mesmo, ou seja, atender aos interesses egoístas da própria sobrevivência daquele modelo.

Quem não se lembra do movimentado Paço Municipal apinhado de gente todo santo dia, mais parecido com transbordo de ladrões pelos furos de Caixa, já que o Caixa da Prefeitura de antigamente era mantido no nível pela quantidade de ladrões que a política instalava. Não havia ninguém que orientasse melhor a finalidade primordial da prefeitura naqueles tenebrosos dias, e que era em última análise a melhoria prática da própria cidade, seu embelezamento visual e sua vocação em ser a cidade símbolo do Estado do Paraná. Hoje as coisas mudaram, e elas não caíram do céu, elas foram fruto de uma verdadeira guerra travada por poucos cidadãos corajosos que ousaram ver a cidade fora da caixa, mesmo sendo rotulados de loucos. Éramos loucos mesmo, éramos loucos de amor por um futuro melhor para cidade de Araucária.

Texto: EDILSON BUENO

Publicado na edição 1246 – 28/01/2021

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