Anotem o nome deles aí: Esmael Padilha (PSL), Francisco Carlos Cabrini (PP), Ismael Cantador (PTB), Rui Sérgio Alves de Souza (PT) e Wilson Roberto David Mota (PSD). São essas as excelências que na semana passada deram entrada na Câmara num projeto de emenda à Lei Orgânica propondo o aumento do número de vereadores dos atuais onze para treze.

Nem mesmo o clamor das ruas, que recentemente mostrou, por meio de uma pesquisa, que mais de 80% da população é contra ao aumento das cadeiras do Legislativo local fez o quinteto desistir da ideia absurda.

A justificativa oficial para o aumento das cadeiras é que isto aumentaria a representatividade da população sem aumentar as despesas da Câmara. Infelizmente, no entanto, não existem garantias de que isto acontecerá mesmo. Hoje, por exemplo, o Legislativo devolve algo em torno de R$ 4 milhões de seu orçamento à Prefeitura. Com o aumento dos edis, é bem possível que esta sobra deixe de existir.

Dois terços
Como o acréscimo no número de vereadores depende de uma alteração na Lei Orgânica do Município, será preciso que a proposta receba o voto de dois terços dos edis para passar a valer. Logo, o quinteto precisa angariar em plenário o apoio de – pelo menos – mais três colegas. O projeto ainda está em tramitação e deve entrar na ordem do dia em algumas semanas.