O dia em que um vírus mortal pôs à prova a humanidade

Foto: Marco Charneski
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O dia em que um vírus mortal pôs à prova a humanidade
Foto: Marco Charneski

EDIÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO – 131 ANOS

Em janeiro de 2020 a imprensa internacional começou a divulgar as primeiras notícias sobre o surgimento de um novo vírus que causava uma doença pulmonar misteriosa na China, com muitos casos graves na província de Wuhan – o epicentro da doença, deixando o mundo em estado de alerta. A pergunta que todos faziam era se havia motivo para preocupação.

Pouco mais de um ano após a divulgação das primeiras contaminações, dados cada dia mais alarmantes demonstraram que havia sim motivo para preocupação, pois estávamos prestes a enfrentar a maior pandemia desde a gripe espanhola em 1918.

Correram-se os dias, os meses e o ano. O uso de máscaras, o frasco de álcool em gel e o distanciamento social passaram a fazer parte do cotidiano. Entre o medo, as incertezas e o negacionismo, houve gente que se isolou, gente que foi isolada. Gente que continuou trabalhando para garantir a sua sobrevivência, ou para garantir a sobrevivência de outras pessoas. Houve aqueles que dependeram do governo ou da solidariedade para matar a própria fome. Nas escolas só o silêncio, nas ruas um vazio, nas empresas o som das portas se fechando e nos hospitais o ar rarefeito. Houve quem se foi sem se despedir, e houve quem chorou. Por um breve período o mundo silenciou e foi um silêncio ensurdecedor. Esse era o novo normal e a vida em sociedade como a conhecíamos nunca mais será a mesma.

E foi então que veio a vacina. Aos poucos, e em pequenas doses ela passou a ser chamada ESPERANÇA. É por isso que escolhemos a imagem da esperança para abrir esse caderno especial em comemoração aos 131 de Araucária, destacando o trabalho humanitário e exemplar dos profissionais de saúde e contando um pouco a história do enfermeiro Samoel, que foi indicado pelos colegas para ser a primeira pessoa a receber a vacina na cidade.

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