Pesquise, porque o preço do material escolar pode variar mais de 100%
Estabelecimentos praticam preços bastante diferenciados

Está chegando a hora de comprar o material escolar do seu filho, e é importante que os pais fiquem atentos às diferenças de preços praticados pelas papelarias locais. Entre os dias 20 e 21 de janeiro, o Jornal O Popular do Paraná realizou uma pesquisa de preços em cinco estabelecimentos da cidade e constatou que as diferenças são significativas e vale a pena pesquisar antes de efetivar a compra.

 

De acordo com o levantamento, a diferença pode variar até mais de 100% num mesmo produto. Este é o caso do lápis preto nº 2, que pode custar entre R$0,15 até R$0,50 a unidade, ou a cola branca tubo pequeno, que custa entre R$ 0,35 e R$ 1,15. Também apresentaram grandes variações a massa de modelar Acrilex, com preços entre R$ 1,15 e R$ 1,90 e o caderno brochura de 40 folhas da Tilibra, que custa entre R$ 0,70 e R$ 1,60.

O consumidor também deve ficar atento porque os valores pesquisados estão sujeitos a alterações devido à concorrência entre as papelarias nesta época do ano. Vale lembrar, ainda, que outros estabelecimentos também podem vender materiais escolares, como os supermercados, lojas de departamentos, lojas de 1,99 e outros.

Foram pesquisados 12 itens básicos que fazem parte das listas solicitadas pelas escolas. É importante esclarecer que o mercado oferece uma grande variedade de marcas e diferentes modelos de produtos, que não são encontrados em todas as papelarias, por isso a comparação de preços foi efetuada entre os mesmos itens encontrados em dois ou mais estabelecimentos. 

Pesquise, porque o preço do material escolar pode variar mais de 100%

Dicas

 

Depois é hora de fazer a pesquisa de preços e, se a opção for a compra a prazo, é preciso saber qual é a taxa de juros que vai ser paga e o valor final da compra. Se a compra for à vista, o consumidor pode pedir desconto.

Outra recomendação é o consumidor adquirir somente o material necessário, enfatizando que nem sempre o material mais caro é o melhor. A lista da escola deve ser compatível com as atividades a serem desenvolvidas e não pode conter itens que sejam de uso coletivo, como sabonete e papel higiênico.

Importante

 

Se houver problemas com cadernos, livros, mochilas e outras mercadorias, mesmo importados, o consumidor tem, pelo Código de Defesa do Consumidor, os seguintes prazos para reclamar: 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis.

As embalagens de materiais como colas, tintas, fitas adesivas e outros devem apresentar informações básicas relativas ao fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e possíveis riscos, em língua portuguesa. 

Conforme orientações do Procon, a nota fiscal, ticket ou cupom fiscal devem ser exigidos, pois são documentos essenciais para a troca do produto e garantia.Também é importante que os pais considerem algumas dicas antes de ir às compras. Uma delas é verificar o que sobrou do material escolar do ano anterior para ver o que pode ser reaproveitado.