População reclama do matagal nos canteiros
O mato está tão alto que falta pouco para encobrir as placas de sinalização

Em toda a extensão da Rodovia do Xisto – BR 476, o mato está tomando conta tanto das margens quanto do canteiro central. Pra piorar, existem trechos onde o matagal está tampando a visão das placas de trânsito. Além de deixar o município com aspecto de abandono e mal cuidado, a situação é preocupante por conta dos acidentes que podem ocorrer no local.

O problema foi denunciado por motoristas que frequentemente utilizam a rodovia, e por pedestres que precisam cruzar a BR todos os dias e precisam se aventurar pelo matagal. “O mato está tão alto que em alguns trechos não dá mais pra passar, é preciso desviar. Daqui a pouco, vão começar a aparecer bichos por lá”, reclamou uma pedestre.

Um motorista que também entrou em contato com o Jornal O Popular reclamou que o mato está cobrindo as placas de trânsito e isso pode provocar algum acidente. “Será que ninguém vai tomar uma providência ou vão esperar acontecer uma desgraça?”, denunciou.

A caminho
A reportagem do Jornal O Popular entrou em contato com a assessoria de imprensa do DNIT (Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transporte), órgão responsável pelos serviços de roçada na rodovia, que informou que a limpeza do trecho deverá ser feita nos próximos dias. Os serviços estão previstos no CREMA 2 (Contratos de Restauração e Manutenção Rodoviária – Segunda Etapa), cuja licitação para as obras já foi concluída.

O DNIT explicou ainda que o CREMA 2, que contará com obras na rodovia BR-476 entre Curitiba e Araucária, é um contrato com cinco anos de duração, que prevê duas ações paralelas: manutenção e restauração, sendo que nos dois primeiros anos ocorrem ao mesmo tempo e, nos três anos restantes do contrato, segue somente a manutenção. “Dentro dos trabalhos de manutenção ocorrem os serviços de roçada, limpeza, pintura e tapa-buracos. E dentro dos trabalhos de restauração serão realizadas intervenções pesadas no pavimento, ponto a ponto, onde for necessário, com recuperação total”, explicou o DNIT.