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Prefeito faz surpresa e dá as caras em sessão da Câmara
Embora não seja comum o prefeito discursar ao final do semestre legislativo, Olizandro não perdeu a chance

Uma semana após a sessão mais tensa da atual legislatura, com vereadores reprovando projetos de interesse da Prefeitura e colocando sob suspeita licitações do Executivo, o prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB) foi à Câmara para participar da última plenária antes que os vereadores iniciassem o recesso parlamentar do mês de julho.

A sessão aconteceu na manhã desta segunda-feira, 1º de julho, às 10h. Oficialmente, ela foi realizada já no período de recesso parlamentar, que iniciou ontem, e foi considerada extraordinária. Na prática, porém, o encontro serviu para que os edis apreciassem as últimas proposições de interesse do Executivo que ainda estavam na Casa de Leis. Na oportunidade, foram votados, projetos realocando recursos do orçamento do Município e ainda uma autorização para que o prefeito possa emprestar R$ 2 milhões para a aquisição de equipamentos rodoviários para a Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP).

Balanço
O prefeito participou da parte inicial da sessão e discursou do alto da tribuna. O clima entre Olizandro e os demais vereadores era de muita tranquilidade. O prefeito discursou por cerca de cinquenta minutos e não foi interrompido em momento algum. Sem alterar o tom de voz e parecendo em casa, ele ressaltou a importância do papel dos vereadores para a administração da cidade. Olizandro ainda aproveitou que estava com o microfone para fazer um balanço do primeiro semestre de gestão. Disse que grande parte do seu tempo foi usado para apagar incêndios. Voltou a afirmar que a situação da Prefeitura não é fácil e que em termos de economia, a gestão avançou muito nestes primeiros meses. Como exemplo, ele citou a iniciativa tomada por ele de exonerar cargos em comissão e buscar maneiras de cortar despesas com a folha de pagamento. “Apesar de amargas, essas medidas foram necessárias e já representam uma economia de R$ 1,2 milhão por mês na folha de pagamento da Prefeitura”, enfatizou.

Mais mudanças
Olizandro também pediu o apoio dos vereadores para as mudanças que ainda estão por vir na estrutura da Prefeitura. “Até agora, não consegui mandar para a Câmara o projeto de lei que mexe na estrutura administrativa da Prefeitura. Devo fazer isso na próxima semana e talvez tenha que pedir o auxílio dos vereadores para aprovar com a máxima urgência as mudanças”, adiantou.

Ele citou ainda outros projetos que o Executivo deve encaminhar ao Legislativo nos próximos dias. Um dos que chamou a atenção de todos foi o que revogaria uma lei de 1986. “A situação das finanças da Prefeitura nos obrigou a estudar e pesquisar a legislação municipal em busca de formas para incrementar a receita e foi aí que descobrimos uma lei de 1986 que, vejam só, isenta as empresas de transporte coletivo do pagamento do ISS. Isso não tem cabimento. Ainda mais em Araucária onde essas empresas são muito bem remuneradas”, constatou.

Aproveitando que o assunto era transporte coletivo, Olizandro fez questão de afirmar que é cada dia mais insustentável a situação da companhia que administra o transporte público em Araucária. “Precisamos rever urgentemente a CMTC e o nosso modelo de transporte coletivo. Talvez seja preciso até extinguir a companhia e criar uma secretaria para cuidar do transporte coletivo e do trânsito de nosso Município”, garantiu, para, em seguida, novamente, pedir o apoio dos edis no enfrentamento do problema.

Olizandro “pede” que Câmara fiscalize a Prefeitura

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Prefeito afirmou que PMA está de portas abertas aos vereadores

Apesar do clima de camaradagem entre prefeito e vereadores, Olizandro não se furtou de entrar no assunto que teria motivado a reprovação de um projeto de lei da Prefeitura numa sessão recente da Câmara: a solicitação da cópia de um processo de licitação milionária para contratação de serviços médicos. Segundo ele, é normal e até salutar que a Câmara esteja acompanhando o dia a dia do Município, requisitando informações e contribuindo para que as coisas aconteçam numa estrutura tão grande como a da Prefeitura. “Nenhum um prefeito consegue acompanhar tudo o que acontece na Prefeitura. É por isso que é importante que os vereadores exerçam mesmo o direito de fiscalizar o que acontece nas secretarias. Isto é muito bom para nós”, afirmou. “Eu não posso garantir que todo mundo na Prefeitura está sendo 100% honesto sempre. Ninguém pode garantir isso”, emendou.

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