Preso acusado de matar moça no Condor

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Marcelo Rodrigo Buchanelli Alves, o Negão, foi preso no final da tarde de segunda-feira, 1º de dezembro, acusado de ser o responsável pelos tiros que atingiram o guarda municipal de Curitiba, mataram a jovem Carla Schimaida e que também atingiram seu esposo durante confusão na saída do estacionamento do supermercado Condor.

O suspeito foi localizado na casa da mãe dele e estava com o carro cheio de roupas, o que deu a entender que se preparava para fugir. Ele foi reconhecido pelo guarda municipal e encaminhado para a Delegacia de Araucária onde inicialmente foi autuado por porte de munições. Buchanelli estava com três munições calibre 9mm.

Na terça-feira, dia 2, o suspeito teve o pedido de prisão decretado pela Justiça Criminal por homicídio qualificado. “Nós prendemos o Marcelo na segunda-feira de noite, mas como ele estava fora do flagrante, o autuamos por porte de munições, no entanto, conseguimos que o juiz decretasse a prisão dele já na terça-feira e ele acabou ficando detido e agora terá que responder por homicídio triplamente qualificado, sendo dois tentados e um consumado”, comentou o escrivão Matheus Faria, responsável pelo departamento de Homicídios da Delegacia de Araucária.

Ainda de acordo com Matheus, o suspeito Marcelo Buchanelli negou tudo, mesmo com todas as evidências pesando em seu desfavor. “Tem mais um indício contra ele que é uma marca de tiro na porta do carro Peugeot prata que ele usava no dia do crime, evidência que tentou esconder usando adesivos. A marca seria do tiro disparado pelo guarda municipal, que mesmo alvejado, conseguiu revidar”, acrescentou o escrivão.
Matheus também falou que a funcionária que discutia com Buchanelli no dia do crime foi ouvida novamente, mas alegou que só irá se pronunciar em juízo.

Passado sujo

Buchanelli tinha sido condenado por um crime e absolvido por outro após julgamento realizado em 11 de junho deste ano, no Fórum local. Ele pegou cinco anos, quatro meses e 13 dias em regime semi-aberto e mais multa pelo artigo 157 (roubo). O crime foi cometido em setembro de 2007, quando Buchanelli e Diego Martins de Oliveira, o Dieguinho, morto em junho de 2013, abordaram uma vítima, deram voz de assalto, e roubaram um veículo Renault Clio e outros objetos que estavam no seu interior (som automotivo e CDs). Na ocasião do crime, Dieguinho estava armado.

No mesmo julgamento, Buchanelli estava sendo acusado também pelo crime de homicídio qualificado (artigo 121), porque teria participação no assassinato de Leônidas Borges, segurança da antiga casa noturna Diesel, ocorrido em 2 de setembro de 2007. No entanto, deste crime Negão foi absolvido devido à insuficiência de provas. Dieguinho, que era o principal acusado como autor deste crime, foi morto durante um tiroteio entre gangues rivais, em junho de 2013.

Negão estava preso desde outubro de 2010 quando caiu com um veículo Cross Fox preto roubado, um revólver calibre 38 e cinco munições. Buchanelli iria recorrer da sentença.

Texto: Maurenn Bernardo

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