A procuradora da área particular, nomeada agora como Jardim Alegre e Jardim Glória, que fica às margens da Rua Presidente Costa e Silva, no bairro Costeira, invadida no dia 6 de outubro de 2012, rebate as acusações feitas pelos invasores na matéria publicada na edição do Jornal O Popular de terça-feira, dia 15.
Gessi Mascaro nega que convidou os invasores para ocupar a área na tentativa de conseguir uma indenização da Prefeitura. “Não tenho nada a ver com esta invasão, são pessoas que vieram de fora para ocupar uma área particular que já estava em negociação, mas foi cancelada devido a esse problema. Aquela área tem 121 mil metros quadrados e sempre teve gente de olho lá para invadir, eu mesma já chamei a polícia várias vezes para retirar outros invasores. Sempre acompanhei a situação do terreno, fiz imagens registrando as tentativas de invasão. Inclusive quando fiquei sabendo desta invasão de agora, estive lá, conversei com o pessoal, expliquei que não se tratava de uma doação, apresentei o preço da área, mas a intenção deles é ganhar e não comprar”, argumentou Gessi.
Ameaça de morte
A procuradora do terreno disse também que está sendo ameaçada de morte e inclusive precisou sair de Araucária para garantir sua segurança. “Fui acusada de várias coisas, principalmente de estar tentando dar um golpe e faturar em cima da invasão. As pessoas não entendem que se a área for vendida eu vou ganhar uma porcentagem porque sou corretora de imóveis, esta é a minha profissão, não é golpe, é justo. Sofri um atentado de morte e foi a partir daí que decidi sair da cidade. Registrei boletim de ocorrência e tomei providências para preservar minha vida e da minha família. Não estou podendo nem trabalhar, só tive prejuízos com essa história, pois até o possível comprador da área sofreu ameaças dos invasores e desistiu do negócio”, comentou Gessi, lembrando que só vai voltar para Araucária quando a situação da área for resolvida.