Insatisfeitos com a posição da atual administração de não conceder suas reivindicações, não negociar e nem estabelecer um prazo para tal, os professores da rede municipal de ensino decidiram realizar na data de hoje, terça, uma paralização em protesto ao que eles chamam de descaso e desrespeito aos direitos adquiridos pela classe. “Negociar significa avançar em pontos comuns. Até agora só tivemos cortes: quinquênios, parcela 13º, promoções por títulos, progressões por tempo de serviço, correção da inflação. Nenhuma perspectiva de data para reestabelecer os direitos e ainda mantêm uma lista grande de cargos em comissão e funções gratificadas”, disse a presidente do Sismmar, Giovana Piletti. O secretário de Educação Ronaldo Martins se defende afirmando que a administração tem sentado para conversar e vai conceder os avanços e demais reivindicações assim que analisar cada um dos 125 pontos da pauta. “Não estamos negando os direitos. Só não podemos concedê-los neste momento porque o índice de comprometimento da receita com a folha de pagamento extrapolou o limite”, disse Ronaldo.
Em assembleia realizada na sexta, dia 7, o Sifar, entidade que representa os demais servidores, decidiu se solidarizar ao protesto do Sismmar e quetionou a falta de planejamento a longo prazo das gestões minicipais.