Um grupo de profissionais de enfermagem que atua no pronto atendimento NIS 3 esteve na manhã desta segunda-feira (24) na sede do sindicato que os representa, o SIFAR, para reclamar da falta de segurança no 24 horas. Eles lembraram o caso da técnica em enfermagem que levou um tapa na cara recentemente e relataram que o clima de insegurança no local é constante.

De acordo com as funcionárias do local, realmente os pacientes têm esperado diversas horas para serem atendidos, mas argumentaram que a demora não é causada por elas. “O nosso trabalho a gente faz, mas se o atendimento médico demora a culpa não é nossa. As pessoas precisam entender que nenhum profissional de enfermagem pode medicar por conta própria”, justificou uma funcionária que pediu para não ser identificada.

A grande reivindicação dos profissionais que atuam no NIS é que a Prefeitura disponibilize um segurança para ficar em tempo integral no pronto atendimento. “Se não pode ser um guarda municipal, que seja uma empresa de segurança contratada, o que não pode é ficarmos correndo risco porque alguns pacientes não entendem quem são os culpados pela demora no atendimento”, acrescentou.
Ainda de acordo com a profissional, nos próximos dias, deve ser organizado um protesto no 24 horas para chamar a atenção para o problema da falta de segurança no local.