Evento foi realizado pelo Rotary e contou com o apoio institucional da Câmara
A despoluição do Rio Iguaçu foi o tema do 1º Simpósio realizado pelo Rotary Clube de Araucária na manhã do último sábado (22), no plenário da Câmara de Vereadores. O evento contou com a participação de cerca de 60 pessoas e abordou de forma clara e objetiva a situação em que se encontra esta riqueza natural do município.
Durante o Simpósio, o perito ambiental e presidente da ONG (Organização Não Governamental), José Paulo Loureiro ministrou uma palestra aos presentes e fez um acompanhamento histórico e fotográfico sobre o Rio Iguaçu.
O secretário municipal de Meio Ambiente de Curitiba, Renato Eugênio de Lima também participou do evento, além de representantes da secretaria municipal de Meio Ambiente de Araucária que falaram sobre o sistema municipal de saneamento e da diretoria de Meio Ambiente da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), que se posicionaram sobre algumas iniciativas que estão sendo tomadas no sentido de resgatar o rio.
O Simpósio, que contou com o apoio institucional da Câmara de Vereadores, também contou com uma palestra ministrada pelo juiz de direito de Araucária, Evandro Portugal que na sua explanação falou sobre projetos na área de recuperação e fez uma abordagem das questões legais envolvendo o problema da poluição.
“Foi uma manhã muito proveitosa, pudemos aprender bastante sobre a questão da bacia do Rio Iguaçu, conhecemos algumas medidas que estão sendo tomadas para tentar mudar esta realidade e também foi importante para nos conscientizarmos que temos o dever de cuidar deste nosso bem”, disse a estudante Erica Luana Bonassin.
O vereador Paulo Horácio, que também participou do Simpósio, disse que este é um assunto de grande relevância e que precisa receber atenção por parte do poder legislativo. “A ideia é dar continuidade ao assunto. Nesta segunda-feira nós vereadores protocolamos na Câmara um pedido de abertura de uma Comissão Especial de Investigação para analisar a questão da Sanepar com o município. Há muita discussão sobre a concessão da companhia, de contratos, de aditivos e, por isso, queremos averiguar e tornar públicas estas informações”, afirmou.