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Saúde de Araucária fica com nota 6,84 em ranking do MS

O Ministério da Saúde divulgou na semana passada o Índice de Desempenho do SUS, o IDSUS, um mecanismo que avalia 24 indicadores da saúde pública no país. O resultado do primeiro IDSUS levou em conta dados apurados entre os anos de 2008 e 2010. Para formar a nota de cada município brasileiro foram considerados aspectos como a saúde básica, especializada ambulatorial e hospitalar e de urgência e emergência. O índice será divulgado a cada três anos.

A nota de Araucária, quando levados em conta todos os municípios paranaenses, não foi lá estas coisas. Obtivemos apenas 87ª melhor média entre as 399 cidades do estado. Numa escala que ia de 0 a 10, alcançamos 6,84. A cidade de Virmond foi quem obteve a maior média do Paraná, com 7,94.

Se servir de consolo para os araucarienses, de acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura, os 6,84 alcançados por Araucária foram a segunda melhor média entre aquelas com mais de 100 mil habitantes. Neste quesito, ficamos atrás apenas de Curitiba, que obteve 6,96. O prefeito Albanor José Ferreira Gomes (PSDB), inclusive, comemorou a nota da cidade. "Este é o resultado de todo o investimento que fizemos na cidade", disse.

Considerando o tamanho do orçamento de Araucária, é lógico que a nota obtida pela cidade poderia ser bem melhor, mas não seria correto afirmar que ela é ruim e muito menos dizer que o sistema de saúde de Virmond é "menos pior" do que o nosso. Nestes casos, é preciso levar em conta o tamanho de cada município e as características de cada região.

Cruzamento
Ainda conforme explicou o Ministério da Saúde na semana passada, o IDSUS 2012 é resultado do cruzamento de 24 indicadores, sendo 14 que avaliam o acesso e outros 10 para medir a efetividade dos serviços. No quesito acesso, é avaliada a capacidade do sistema de saúde em garantir o cuidado necessário à população em tempo oportuno e com recursos adequados. Entre esses indicadores estão a cobertura estimada de equipes de saúde; a proporção de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas pré-natal; e a realização de exames preventivos de cânceres de mama, em mulheres entre 50 e 69 anos, e de colo do útero, na faixa de 25 a 59 anos.

Já na avaliação de efetividade, ou seja, se o serviço foi prestado adequadamente, encontram-se itens como a cura de casos novos de tuberculose e hanseníase; a proporção de partos normais; o número de óbitos em menores de 15 anos que foram internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI); e o número de óbitos durante internações por infarto agudo do miocárdio. 

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