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Os educadores da rede municipal de ensino que lecionam na área rural seguem sem saber como farão para chegar até as salas de aula do interior da cidade.
Desde que a Secretaria Municipal de Educação (SMED) anunciou que deixaria de transportar professores, atendentes infantis e mesmo funcionários administrativos das escolas e Cmeis rurais, os sindicatos que representam a categoria (SISMMAR e SIFAR), bem como alguns vereadores, vêm se desdobrando na tentativa de demover o poder público da ideia, alegando que é inviável logisticamente para os educadores chegar até as instituições rurais e ainda lecionar com qualidade, seja com os próprios carros ou utilizando transporte coletivo.
Na tentativa de sensibilizar o Executivo, os professores da área rural estiveram na manhã de ontem, dia 7, protestando em frente à Prefeitura. O máximo que conseguiram foi uma reunião com o secretário de Governo, João Lincoln Ferreira Gomes (PSDB), que se comprometeu apenas em conversar com a direção da Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC) para ver a possibilidade de que sejam disponibilizadas mais linhas do TRIAR para as regiões onde as escolas rurais estão situadas. Ainda pela manhã, representantes do SISMMAR estiveram reunidos com vereadores na Câmara Municipal para discutir o assunto. No bate-papo ficou alinhavado o apoio do Legislativo a um projeto de lei que obrigasse a Prefeitura a garantir o transporte dos funcionários que trabalham na área rural. Ainda ontem, um grupo de professores foi recebido pela promotora Leidi Mara Wzorek de Santana, que se sensibilizou com a situação e já teria encaminhado ofício à Prefeitura pedindo esclarecimentos sobre o caso. Paralelamente a isso, o SIFAR tentou entrar em contato com o prefeito Zezé e também com a secretária de Educação. Ambos ficaram de retornar, mas, até o fechamento desta edição, não tinham feito isto.
W.B

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