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SMED terá menos professores fora de sala
Secretário de Educação com parte de sua equipe de trabalho

A decisão do secretário municipal de Educação, Ronaldo Assis Martins, de enxugar o quadro de professores lotados na sede da Secretaria Municipal de Educação (SMED), comunicada na semana passada á imprensa local, foi muito bem recebida por aqueles que acreditam que é possível melhorar a qualidade do ensino oferecido nas escolas araucarienses.

O excesso de professores fora de sala de aula, lotados na sede da SMED, muitas vezes executando tarefas administrativas ou de simples estagiários, sempre foi criticado pela comunidade escolar durante a administração passada. Ao deixar claro que só ficarão lotados na SMED os professores estritamente necessários para organização da pasta e suporte das atividades pedagógicas que são realizadas nas unidades de ensino, Ronaldo começa a mostrar a que veio e volta sua alça de mira à missão que lhe foi dada pelo prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB): melhorar a qualidade de ensino oferecida pela rede municipal de ensino.

De acordo com Ronaldo, a redução no número de profissionais do magistério lotados na SMED não significa que o trabalho de administração da secretaria será deixado em segundo plano. “Tudo o que era exagero foi cortado. Só permanecerão aqui os professores necessários, os demais contribuirão com a Educação de Araucária nas salas de aula”, ensinou.

Para se ter uma ideia da limpa feita pelo novo secretário, a administração que se encerrou em 31 de dezembro tinha estacionados na sede da SMED incríveis 84 professores e pedagogos. Agora, este número será de 59. Ou seja, 25 docentes a menos, o suficiente para equipar uma escola municipal de médio porte. Um dos exageros encontrados na SMED estava no Departamento de Avaliação Psicoeducacional, onde havia doze docentes. Agora, este número caiu para sete. Outro absurdo estava no gabinete da ex-secretária de Educação, que possuía três auxiliares professores para cuidar, entre outras coisas, de sua agenda. Ronaldo devolveu as três para as salas de aula. O setor que gerencia o transporte escolar é outro bom exemplo. Lá, estavam encostados três professores fazendo tarefas meramente administrativas. O novo secretário delegou essas funções a quem é de direito: servidores administrativos e devolveu o trio de docentes para as unidades de ensino.

De volta
Outra medida tomada por Ronaldo foi oficiar todas as secretarias municipais para que devolvam os professores que estavam em pastas distintas à Educação. “Pedi que todos os 53 professores que não estavam lotados na SMED retornassem para verificarmos caso a caso”, explicou o secretário. “Tenho consciência de que nem todos ficarão conosco, assim como sei que alguns outros serão solicitados por outras pastas. Mas, vou lutar para que somente os docentes estritamente necessários não estejam trabalhando na Secretaria de Educação”, finalizou.
 

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