‘Tia’ vai de volta pro xilindró ‘Tia’ vai de volta pro xilindró
A ‘Tia’ escondia as drogas dentro do rolo de papel higiênico

Depois de 45 dias de investigação estimulado por denúncias anônimas, a P2, da Polícia Militar de Araucária, prendeu na manhã de terça-feira, dia 16, Helena Maria das Chagas, 54 anos, acusada de tráfico de drogas e suspeita de aliciar menores na prática. A prisão aconteceu na casa da acusada no Jardim Tropical, onde morava com seu neto de 12 anos, que a polícia investiga se também participava do tráfico de drogas: “Moravam só os dois, mas a casa vivia lotada de gente. Provavelmente o neto menor também tinha que participar do esquema, mas ainda não temos informação precisa sobre isso. Ele foi entregue a uma tia, pois parece que a mãe está fora do estado”, revela policial.

A polícia encontrou na casa de Helena 54 pedras de crack, mas, conforme informou a equipe, ela também traficava cocaína. “Haviam muitos menores envolvidos, em troca deles venderem as drogas dela pela região, recebiam uma ou duas pedras de crack”, revelou o policial. A senhora foi presa e encaminhada para a delegacia, onde informou que a droga era dela e de seu namorado, que são usuários: “Ela chegou aqui e todos os presos conheciam a tia”, revelou. Na manhã de quarta-feira, Helena foi transferida para o CT1. Em 2008, Helena cumpriu pena em regime semiaberto por tráfico de drogas, no Centro de Triagem I, mas fugiu depois de oito meses. Ainda conforme informou a polícia, para despistar na hora da prisão, Helena tentou utilizar documentos de sua irmã, mas o papo não colou com a equipe.

Cobradores
Conforme informou o policial, os garotos presos na sexta-feira, dia 12, depois de assaltarem o Colégio Estadual Araucária, na região do Rio Abaixinho, eram os cobradores dos clientes de Helena: “Ela é bem perigosa, tinha seu sistema de cobrança e ameaçava matar caso as dívidas não fossem pagas”, informou.

Denúncias
A descoberta das ações de Helena surgiram a partir de denúncia anônimas da população. Por isso, a polícia destaca a importância de sempre informarem, através do telefone 181, qualquer suspeita. “As vezes demora um pouco para verificarmos, pois são muitas informações, mas sempre vamos levantar os dados, sendo a denúncia verdadeira ou não”, finaliza.