Vale-alimentação dos servidores não corre risco
Cartão pode ser utilizados em comércios de Araucária

Desde que veio à tona a informação de que em 2012 a Prefeitura atingiu o limite prudencial de gastos com a folha de pagamento do funcionalismo municipal uma onda de boatos tomou conta das repartições públicas da cidade. Os cenários pintados nas escolas, centros de saúde, casas da criança e cmeis, por exemplo, são os mais exagerados possíveis. O último deles dá conta de que o auxílio-alimentação que os servidores recebem desde 2009 será cortado já a partir do mês que vem.
A informação, no entanto, não procede. Na tarde desta segunda-feira, 15 de abril, o próprio prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB) tratou de tranquilizar os funcionários sobre o assunto. “Em nenhum momento, o corte do auxílio-alimentação foi sequer discutido”, garantiu, acrescentando: “os funcionários da Prefeitura podem ficar tranquilos que ninguém mexerá nesse benefício”.

Hoje, cada servidor da Prefeitura recebe R$ 300 de auxílio-alimentação. O valor é creditado num cartão e pode ser gasto com gêneros alimentícios ou mesmo para o pagamento de refeições em estabelecimentos de Araucária.

Conforme explicou um integrante da comissão especial montada pelo prefeito para estudar a folha de pagamento da Prefeitura e sugerir as despesas a serem cortadas, as medidas que o Município terá que tomar não influenciará nos salários da grande maioria do funcionalismo público de carreira. Isso porque as contenções previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e que apenas serão postas em prática pelo prefeito, alcançam primordialmente vagas de cargos em comissão, pagamento de horas-extras e funções gratificadas, vantagens e acessórias as quais o grosso do funcionalismo não tem acesso.