Confusão começou depois que rapazes foram pegos roubando empresa e foram se vingar
O espírito natalino não foi suficiente para conter mais uma tragédia. Um mal entendido tirou a vida de dois cidadãos durante o início da madrugada do dia 26, conforme informou a Polícia Civil. A confusão começou na semana anterior, quando um rapaz chamado Érico e seu genro Andrey da Silva Lima, 17 anos, foram pegos roubando combustível de maquinários da empresa ALL. De acordo com a Polícia Civil, os dois acharam que tinham sido dedados por João Maria Ferreira de Lima, 56 anos, quando na verdade foram pegos pelos vigilantes, e, por isso, nos dias seguintes, passaram a ameaçar João e seu filho Adam Ferreira Lima.
Continuação
Perto das 00h30 do dia 26, conforme apurou investigação, Andrey, acompanhado de um amigo chamado Cyro, chegou perto da residência de João, na Rua Antonio Alves Pinto, no Jardim Alvorada: “Eles entraram na casa e com uma chave de fenda deram golpes em João, que estava deitado na cama. João ainda tentou sair para pedir socorro, mas morreu na calçada”, explicou a polícia. Poderia até ter sido um crime perfeito, mas Andrey deixou cair no quarto de João sua carteira com um documento de identificação.
O filho de João então logo entendeu o que tinha acontecido e decidiu vingar a morte do pai. Ele então saiu a procura de Andrey e perto das 04h30 o localizou escondido com outro adolescente na casa de um ex-cunhado, que fica no Jardim Santa Regina. Ao vê-lo, os dois saíram correndo, mas Adan foi atrás de Andrey e efetuou vários disparos. O rapaz tombou morto no chão.
Investigação
Depois de dedicação intensa aos casos, na manhã de quarta-feira, dia 26, a Polícia Civil chegou até Cyro Daniel Galvão de Godoy, acusado de participar, com Andrey, do crime que tirou a vida de João. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia da cidade para providências. Adam, o filho de João, se entregou para polícia junto com a arma utilizada no crime, acompanhado de um advogado. Ele assumiu a autoria do crime que tirou a vida de Andrey, mas como já havia passado o tempo do flagrante, reponde em liberdade até definições do judiciário.