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Edilson Bueno: Feliz 2024, CIAR!

É o nome do livro lançado pelo Emílio Odebrecht que a Globo não vai repercutir e nem terá série da Netflix pro povo não acordar.

A empresa de engenharia iniciada pelo seu pai Norberto Odebrecht se transformou num complexo industrial pelas mãos do Emílio, e na maior delação premiada do filho Marcelo, num acordo mal explicado da Lava Jato. Odebrecht representava a indústria petrolífera brasileira e teve de torrar R$ 1,5 bilhão com 77 executivos enfiados no rolo para que a companhia pudesse fazer acordo com a União. O grupo está em recuperação judicial desde junho de 2019 e já desembolsou R$ 3,83 bilhões com pagamentos de acordos nos Estados Unidos e Suíça. No livro Emilio conta em detalhes como a Lava Jato perseguiu e destruiu empresas brasileiras contando com apoio da mídia corporativa, cedendo nosso mercado petrolífero a grupos estrangeiros atendendo interesses da CIA.

Como se vê, a obra, de esquerdista nada tem. O livro termina com uma crônica do grande jurista Antonio Carlos de Almeida Castro, na qual a frase do Nelson Rodrigues: “Por trás de todo paladino da moral vive um canalha”, sintetiza bem o que eram esses falsos heróis da Globo, e a cassação do Deltan é só o começo pra quem corrompeu a justiça. A sociedade tem o direito de saber como se portaram esses agentes públicos que se escondiam atrás das togas e da força do Ministério Público Federal.

Enquanto isso o Moro traficando influencia pediu ao pai do seu genro a volta da Gabi, na 13ª Vara Federal de Curitiba onde ele continua mandando.

Edição n. 1364

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