Numa sessão agitada, a Câmara de Araucária confirmou nesta terça-feira, 18 de março, a aprovação do projeto de lei que estende o direito do auxílio-alimentação para todos os vereadores da Casa. Até então a lei previa que apenas servidores efetivos e comissionados tinha direito a esse benefício.

O projeto de lei já havia sido aprovado em primeira na semana passada. Naquela oportunidade, dos 12 votos possíveis, apenas dois se manifestaram contrários: Gilmar Lisboa (PT) e Valter Fernandes (Solidariedade). Na ocasião, Leandro da Academia (Solidariedade) e Fábio Pavoni (PV) não compareceram a plenária e por este motivo não votaram.

Na votação de hoje o número de contrários ao projeto aumentou. Leandro da Academia, que não havia comparecido à sessão na semana passada, compareceu aos trabalhos e votou contra a criação do auxílio. Já Olizandro Junior (MDB), que havia votado favorável a proposta em primeira análise, mudou de ideia e na sessão desta terça votou contrário.

Com isso, o placar final da votação foi de oito votos favoráveis e quatro contrários. Fábio Pavoni novamente não compareceu aos trabalhos. Ele está de atestado médico em razão de uma cirurgia de implante capilar. Eduardo Castilhos (PL), por ser o presidente da Casa, não tem direito a voto nesse tipo de projeto de lei.

Com a votação de hoje todos os edis terão direito a um auxílio-alimentação no valor de R$ 1.279,38. O valor será pago em dinheiro junto com o pagamento mensal de cada parlamentar. Por mês, o benefício custará aos cofres públicos R$ 16.631,94. Por ano, essa despesa extra será de R$ 199.583,28.