Um tema muito importante para a comunidade como um todo, é o das complicações que ocorrem durante a gravidez, no momento do parto e pós-parto, que muitas vezes levam à morte da mãe. O dia 28 de maio, é conhecido como Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna, e visa a conscientização sobre os riscos que as mulheres grávidas podem sofrer e como o trabalho da equipe médica é essencial para garantir a saúde da mãe e do bebê.

As causas dessas complicações são variadas, e o ginecologista e obstetra Vicente Letti Junior, da Clínica São Vicente, explica algumas delas e também fala do papel da equipe médica no processo de gestação. Segundo o doutor, as principais causas, aqui no Brasil, são a pressão alta, hemorragias e infecções, e é necessário que as mães fiquem atentas a alguns sinais.

Médico orienta como as mamães podem identificar riscos durante a gestação
Foto: Divulgação. Além de orientações técnicas, o médico também deve criar um laço de confiança com a gestante.

“Durante a gravidez, é preciso tomar cuidado com a constatação da pressão arterial elevada, dor de cabeça forte, inchaço excessivo dos pés, grande aumento do peso corporal e às vezes brilhos na visão, além da presença de anemias. Após o parto, os sinais de alerta são a febre e a ocorrência de sangramento aumentado ou secreção com mau cheiro pela vagina”, ilustra.

O médico salienta que quando a gestante faz o pré-natal corretamente, com consultas mensais regulares, é aferida a pressão arterial, confere-se o peso, crescimento uterino e a escuta dos batimentos do coração do bebê. Isso além da realização de exames de laboratório e de ecografia. O acompanhamento contínuo e cuidadoso da gestante permite identificar precocemente condições de risco, manejar intercorrências obstétricas e neonatais, e promover saúde não apenas para a mulher, mas também para o bebê.

Ele lembra que além de orientações técnicas, a equipe médica precisa atuar de forma efetiva com as pacientes no processo por um pré-natal completo e correto. O doutor Vicente também enfatiza que é essencial que o médico procure criar um laço de confiança com a paciente, que a faça se sentir segura e tranquila.

“Dispomos na Clínica São Vicente não só de protocolos completos, bem como oferecemos uma ampla estrutura, com médicos e equipes de saúde, trabalhando em ambiente muito bem equipado e adequado para que os profissionais médicos possam desenvolver suas atividades de forma segura”, menciona o médico.

Segundo o especialista, a violência obstétrica também se enquadra em uma das causas da mortalidade materna. A violência obstétrica se caracteriza quando a gestante sofre algum tipo de violência durante o período da gravidez. “Gritos, procedimentos realizados com desinformação ou com negligência. A negativa de acompanhante, falta de analgesia, procedimentos não consentidos, são exemplos de violência obstétrica. A orientação é para que as pacientes procurem serviços e profissionais com boa formação e competentes. E que durante o pré-natal, que tem nove meses de duração, avaliem se estão sendo bem atendidas ou não. Se sim, que façam a sua parte comparecendo regularmente ao pré-natal e sigam as orientações e solicitações da equipe obstétrica. Se não, que procurem outra alternativa, uma segunda opinião para o seu atendimento”, finaliza.

SERVIÇO

O ginecologista e obstetra Vicente Letti Junior atua com o CRM/PR 9025 e RQE 10290, na Clínica São Vicente, que está localizada na Rua São Vicente de Paulo, n.º 250, no Centro. O telefone para contato (físico e WhatsApp) é (41) 3552-4000.

Edição n.º 1467. Victória Malinowski.