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João Marcos foi morto com tiros a queima roupa

João Marcos foi morto com tiros a queima roupa
João Marcos foi morto
com tiros a queima roupa

Na manhã da última segunda-feira, 17 de outubro, por volta das 6h, João Marcos da Silva Rodrigues, 26 anos, foi assassinado por dois indivíduos com dois tiros a queima roupa na própria casa, no bairro Chapada. João Marcos havia sido preso pela Guarda Municipal na sexta-feira, dia 14, por posse e porte ilegal de arma de fogo e por estar com pequena quantidade de substância análoga a maconha. Com ele, foi preso mais outro homem. Porém, no dia seguinte, o juiz liberou a soltura dos dois e João voltou para casa.

Acontece que, na data em que foi preso, João Marcos levou os guardas até sua casa onde foi encontrada uma espingarda, posteriormente recolhida. Valendo-se desta situação, os suspeitos do homicídio, que, de acordo com a prima de João, já vinham o ameaçando há algum tempo, invadiram a casa da vítima.

A Polícia Civil recebeu informações do crime e, em contato com a família de João, soube que Erick José de Freitas, 22 anos, estaria o intimidando devido à uma rixa antiga. A pendência era porque João era amigo de um rapaz conhecido como “Paraíba”, alvejado por arma de fogo no início do ano. O autor da lesão em Paraíba teria sido Erick. Por isso, João comentava que iria vingar o amigo Paraíba e andava armado.

Supostos assassinos foram presos e aguardam determinação do juiz
Supostos assassinos foram presos e aguardam determinação do juiz

Com Erick, foi preso também Tafaréu Lucas Ferreira de Lima de Siqueira, 19 anos. Os dois suspeitos não confessaram o assassinato e estão presos na De­legacia de Araucária aguardando determinação do juiz.

Ainda, conforme informações repassadas pela Delegacia, Erick já teria tentado matar João em outra ocasião, mas a arma teria falhado. A DP também informou que as roupas usadas por Eri­ck e Tafaréu no dia do homicídio foram recolhidas e encaminhadas para perícia por conter respingos de sangue. O resultado do exame poderá indicar se o sangue era, de fato, de João Marcos.

Texto: Rafaela Carvalho / Foto: DIVULGAÇÃO / marco charneski

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