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O Tribunal do Júri de Arau­cária absolveu o réu André Garcia no julgamento que aconteceu na quinta-feira da semana passada, dia 26 de janeiro. André era acusado pela tentativa de homicídio contra Jocinei José Kubis no dia 15 de março de 2010.

O réu estava preso no fim do ano passado e o júri teve início no dia 30 de novembro de 2016, mas foi cancelado porque uma das juradas passou mal. Nessa data, André estava preso porque fazia parte de uma quadrilha na região do Tupy, a qual é acusada de ter cometido diversos assassinatos que estão relacionados à disputa por ponto de tráfico na região. Dias antes do júri no ano passado, André foi transferido para a penitenciária por medida de segurança, pois chegou a informação de que alguns de seus comparsas estariam intimidando vítimas e tes­temunhas.

Quanto ao processo em que André era réu, o caso aconteceu na data citada por volta das 20h, quando a vítima estava saindo de um bar no bairro Capela Velha quando teria avistado o acusado em companhia de mais duas pessoas. Segundo a vítima, que pres­tou as declarações dias depois do crime, o réu teria o arrastado para uma rua no jardim Arvoredo enquanto um outro indivíduo teria ido buscar uma arma. Quando retornou, entregou a arma ao acusado no processo, que disparou sete tiros, sendo que a maioria deles pegou de raspão, mas um o atingiu superficialmente na cabeça e outro no abdômen. Jocinei ficou internado no Hospital Municipal de Araucária por sete dias e afirmava não ser usuário de drogas nem ter nenhum tipo de desentendimento com os supostos autores que o agrediram.

No júri em que André foi absolvido, os jurados entenderam que não foi André o autor dos disparos mencionados em todo o processo. Foi, então, fixada medida cautelar determinando que o réu fica terminantemente proibido de manter qualquer espécie de contato com a suposta vítima Jocinei e seus familiares, fixada a distância mínima de 500 metros, sob pena de ver revigorada sua prisão preventiva.

Em relação a este crime, o juiz expediu o alvará de soltura. Contudo, André continua preso visto que o outro mandado de prisão, sobre a quadrilha, ainda está vigente.

Hoje, 2 de fevereiro, não haverá júri no Tribunal devido à problemas em pauta. O próximo julgamento será o de Alisson de Oliveira Santana e Alan Silveira de Carmargo, no dia 09 de feve­reiro.

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