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Uma das taxas instituídas pelo poder público municipal que mais gera reclamações na comunidade arau­cariense é a de iluminação pública.
Ela já existe na cidade há vários anos, mas recentemente passou por modificações na forma de cálculo, o que culminou num reajuste considerável para os consumidores enquadrados em certas faixas de consumo.

Como aquilo que não tem remédio remediado está o consumidor incorporou a taxa de iluminação as suas despesas. Deu seu jeito e está pagando o valor, que entra religiosamente todos os meses nos cofres da Prefeitura. O problema, no entanto, é que a contrapartida do Município não está sendo bem feita.

Isto porque, volta e meia, desde o ano de 2016, a Secretaria Municipal de Urbanismo (SMUR), gestora do contrato de iluminação pública da cidade, vem tendo problemas com a licitação para escolha da empresa que executará o serviço. Desde então o trabalho vem sendo mal executado por meio de contratos emergenciais. Exatamente: mal executado. São dezenas as reclamações que têm se repetido com relação à demora da SMUR em atender aos chamados para a troca de uma lâmpada que seja na frente da casa de um cidadão qualquer. E, não raras vezes, quando a lâmpada é trocada, não demora muito para que ela simplesmente queime novamente, numa aparente evidência de que ou o material utilizado era ruim ou o serviço foi mal feito mesmo.

Infelizmente, no entanto, mesmo sem ter o serviço prestado com eficiência, o cidadão segue tendo que pagar a taxa de iluminação mensalmente, com sua lâmpada acesa ou não. E é justamente por conta disso que a Secretaria de Urbanismo precisa resolver urgentemente este pro­blema. Não é aceitável que uma licitação razoavelmente simples como essa esteja empacada há quase dois anos. Pensemos nisso e boa leitura!

 

 

Publicado na edição 1112 – 10/05/2018

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