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Moradores reclamam de atraso nos serviços de pavimentação
Trecho com obras em atraso está complicado para o tráfego. Foto: Everson Santos

Toda obra traz melhorias, porém, durante a sua execução, os transtornos são inevitáveis, e muitas vezes acabam testando a paciência dos moradores. Alguns até são compreensivos, mas a maioria fica mesmo é na bronca. É o que acontece com os moradores da localidade rural do Tietê, que estão reclamando da demora na conclusão das obras de pavimentação da Avenida Pedro Euzébio Lemos, popularmente conhecida como Estrada do Tietê. Como a estrada é bastante extensa, a obra está sendo feita em etapas, foi dividida em trechos, e cada um está sendo executado por uma empresa diferente.

Os serviços começaram em março do ano passado, e o Trecho 1, com 2,2 km de extensão, já foi concluído. Porém, os outros três continuam em execução. E a queixa dos moradores tem como foco o Trecho 3, de responsabilidade da empresa RMDK Engenharia e Serviços, que vai do Palmital até Fazendinha, com uma extensão de 8,10km, cujas obras estariam bem atrasadas. Eles alegam, inclusive, que a empreiteira teria abandonado o serviço.

Segundo a Secretaria Municipal de Obras, os serviços não foram paralisados, no entanto, existe sim um atraso no cronograma, por conta da falta de mão de obra da própria empresa, que não está sendo suficiente para atender o porte da obra. “Nós notificamos a empresa para que desenvolva o trabalho de acordo com o cronograma e ela tem um prazo de até cinco dias úteis para responder”, explicou a SMOP.

Demais trechos

Já as obras do Trecho 2, de responsabilidade da empresa ViaSul Engenharia, com uma extensão de 2,2 km, que fica na localidade do Tietê; e o Trecho 4, de responsabilidade da De Amorim Construtora de Obras, com uma extensão de 4,3 km, que fica entre o Fazendinha e o Tietê, seguem dentro do cronograma previsto.

Com exceção do terceiro trecho, que é um convênio com o Paranacidade, as demais pavimentações são com recursos próprios da Prefeitura. Entre os serviços estão sendo feitas a terraplanagem, base e sub-base, capa asfáltica, sinalização e drenagem.

“Os cidadãos precisam reconhecer que somente nessa gestão foi dada a devida atenção às estradas rurais, algumas receberam asfalto e as outras, patrolamento, colocação de material (saibro) e alargamento de vias, que anteriormente só permitiam o tráfego de um carro por vez. Lembrando que esse alargamento também causou alguns transtornos, pois atingiu cercas e plantações dos proprietários de algumas áreas”, pontuou a SMOP.

Texto: MAURENN BERNARDO

Publicado na edição 1176 – 15/08/2019

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